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Vaticano proíbe fraternidade linha-dura de ordenar novos padres
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colaboração para a Folha Online
O Vaticano declarou nesta quarta-feira ilegítimas as ordenações de padres lefebvristas que a ultraconservadora Fraternidade São Pio 10º --uma ala conservadora e dissidente da Igreja Católica-- pretende realizar no fim de junho.
A sala de imprensa do Vaticano recordou a carta do papa Bento 16 divulgada depois da polêmica gerada pela suspensão da excomunhão de quatro bispos da fraternidade.
Entre eles estava o britânico Richard Williamson, que nega a existência do Holocausto de milhões de judeus pela Alemanha nazista.
"Enquanto a Fraternidade não tiver uma posição canônica na Igreja, seus ministros tampouco exercem ministérios legítimos na Igreja", afirmou na ocasião o papa.
Nesta quarta-feira, o Vaticano destacou que 'as ordenações devem continuar sendo consideradas então como ilegítimas'.
Polêmica
A Fraternidade São Pio 10º ganhou notoriedade com o bispo britânico Richard Williamson, que em janeiro deste ano foi reabilitado pelo papa Bento 16 após passar 20 anos excomungado.
Pouco antes disso, ele havia concedido uma entrevista a uma TV sueca, e disse que não há provas de que 6 milhões de judeus tenham sido mortos durante a Segunda Guerra Mundial. Ele também questionou o uso de câmaras de gás pelos nazistas para matar judeus presos em campos de concentração.
Williamson foi excomungado em 1988 quando ele e três outros bispos foram consagrados sem consentimento papal pelo falecido arcebispo ultraconservador francês Marcel Lefebvre --o que o Vaticano considerou um movimento de cisma.
A reabilitação de Williamson foi um dos vários movimentos recentes do Vaticano que desagradam a grupos judaicos e levantaram acusações de antissemitismo.
Ele foi expulso da Argentina --onde estava radicado desde 2003-- e teve o pedido de desculpas feito aos judeus e ao Vaticano negado.
Após a readmissão de Williamson como bispo, o rabinato de Israel cortou todos os laços com o Vaticano.
No mês passado, em Jerusalém, o papa Bento 16 disse que o sofrimento das vítimas do Holocausto nunca deveria ser negado.
Com France Presse e Associated Press
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