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10/06/2003
-
08h13
da Folha Online
O ataque de helicópteros israelenses que feriu hoje o chefe político do grupo extremista islâmico Hamas, Abdelaziz al Rantissi, "ameaça seriamente os atuais esforços de paz", disse hoje o ministro palestino de Informação, Nabil Amr.
"Condenamos e lamentamos este ataque criminoso, que terminou com a morte de dois civis palestinos e causou vários feridos", declarou o ministro.
"Atos como esse ameaçam seriamente os esforços para reativar o processo de paz e acreditamos que seu objetivo é precisamente atentar contra eles", afirmou.
Rantissi, 52, considerado o chefe político do Hamas, sobreviveu hoje a um ataque com mísseis disparados por helicópteros israelenses contra seu veículo, que circulava pelo centro de Gaza.
Atentados
No domingo (8), dois ataques na faixa de Gaza e na Cisjordânia mataram um civil e quatro militares israelenses. os seis palestinos que realizaram a ação foram mortos por Israel.
Os grupos Hamas, Jihad Islâmico e as Brigadas dos Mártires de Al Aqsa disseram que a "resistência" não cessará o fogo até que Israel se retire de todos os territórios palestinos.
Apesar dos ataques, que geraram um clima de tensão e de ameaça em torno da aplicação do plano de paz, O Exército israelense começou ontem a desmantelar vários pontos de colonização ilegal na Cisjordânia, no que constitui o primeiro passo concreto da aplicação do novo plano de paz para o Oriente Médio.
Palestinos
O primeiro-ministro palestino, Abu Mazen, afirmou ontem que mantém sua declaração da cúpula de Ácaba (Jordânia), na qual se comprometeu a pôr fim à luta armada contra a ocupação israelense, mas propôs continuar o diálogo com as organizações radicais, como o grupo extremista islâmico Hamas, para conseguir um cessar-fogo.
"O que anunciei em Ácaba e Sharm el Sheikh (Egito) é a posição com a qual estamos comprometidos e foi tomada com a aprovação total de Iasser Arafat [presidente da Autoridade Nacional Palestina], declarou Mazen durante uma entrevista à imprensa, em Ramallah (Cisjordânia).
Especial
Saiba mais sobre o conflito no Oriente Médio
Ataque contra chefe do Hamas ameaça esforços de paz, diz ministro
da France Presse, em Ramallah (Cisjordânia)da Folha Online
O ataque de helicópteros israelenses que feriu hoje o chefe político do grupo extremista islâmico Hamas, Abdelaziz al Rantissi, "ameaça seriamente os atuais esforços de paz", disse hoje o ministro palestino de Informação, Nabil Amr.
"Condenamos e lamentamos este ataque criminoso, que terminou com a morte de dois civis palestinos e causou vários feridos", declarou o ministro.
"Atos como esse ameaçam seriamente os esforços para reativar o processo de paz e acreditamos que seu objetivo é precisamente atentar contra eles", afirmou.
Rantissi, 52, considerado o chefe político do Hamas, sobreviveu hoje a um ataque com mísseis disparados por helicópteros israelenses contra seu veículo, que circulava pelo centro de Gaza.
Atentados
No domingo (8), dois ataques na faixa de Gaza e na Cisjordânia mataram um civil e quatro militares israelenses. os seis palestinos que realizaram a ação foram mortos por Israel.
Os grupos Hamas, Jihad Islâmico e as Brigadas dos Mártires de Al Aqsa disseram que a "resistência" não cessará o fogo até que Israel se retire de todos os territórios palestinos.
Apesar dos ataques, que geraram um clima de tensão e de ameaça em torno da aplicação do plano de paz, O Exército israelense começou ontem a desmantelar vários pontos de colonização ilegal na Cisjordânia, no que constitui o primeiro passo concreto da aplicação do novo plano de paz para o Oriente Médio.
Palestinos
O primeiro-ministro palestino, Abu Mazen, afirmou ontem que mantém sua declaração da cúpula de Ácaba (Jordânia), na qual se comprometeu a pôr fim à luta armada contra a ocupação israelense, mas propôs continuar o diálogo com as organizações radicais, como o grupo extremista islâmico Hamas, para conseguir um cessar-fogo.
"O que anunciei em Ácaba e Sharm el Sheikh (Egito) é a posição com a qual estamos comprometidos e foi tomada com a aprovação total de Iasser Arafat [presidente da Autoridade Nacional Palestina], declarou Mazen durante uma entrevista à imprensa, em Ramallah (Cisjordânia).
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