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10/06/2003
-
14h19
O governo peruano ordenou hoje que as forças armadas assumam o controle da ordem interna em uma zona localizada a 600 km a sudeste de Lima, onde 60 funcionários da empresa argentina Techint foram sequestrados ontem por supostos terroristas.
Cerca de 300 membros das forças armadas e policiais foram enviados ao Departamento de Ayacucho, onde se encontram os reféns, a fim de iniciar suas operações de resgate.
''O governo tomou as medidas necessárias para libertar os sequestrados, preservando sua integridade física e sua vida'', afirma, em um comunicado, o ministro da Defesa, Aurelio Loret de Mola.
Ainda não foi identificada a filiação ideológica ou política do grupo sequestrador, embora se especule que se trataria do maoísta Sendero Luminoso.
As outras Províncias que a partir de hoje passam para controle das forças armadas são Huanta, também em Ayacucho, e as vizinhas La Convención, em Cuzco, e Chincheros, em Apurímac, indica a resolução firmada pelo presidente Alejando Toledo.
Em 27 de maio passado, Toledo decretou estado de emergência por trinta dias no Peru e entregou o controle do país às forças armadas diante da onda de manifestações de rua por causa de uma prolongada greve de professores.
Resgate
Os sequestradores exigiram o pagamento de um resgate de US$ 1 milhão e ameaçaram começar a matar os reféns caso sejam iniciadas operações de busca, segundo comunicado lido na TV peruana, na noite de ontem, pelo chefe da polícia do país, Eduardo Perez.
Os criminosos teriam dito ainda, segundo o informe de Perez, que os primeiros a morrer seriam três policiais que estão entre os reféns.
Especial
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Governo peruano coloca área do sequestro sob controle militar
da France Presse, em LimaO governo peruano ordenou hoje que as forças armadas assumam o controle da ordem interna em uma zona localizada a 600 km a sudeste de Lima, onde 60 funcionários da empresa argentina Techint foram sequestrados ontem por supostos terroristas.
Cerca de 300 membros das forças armadas e policiais foram enviados ao Departamento de Ayacucho, onde se encontram os reféns, a fim de iniciar suas operações de resgate.
''O governo tomou as medidas necessárias para libertar os sequestrados, preservando sua integridade física e sua vida'', afirma, em um comunicado, o ministro da Defesa, Aurelio Loret de Mola.
Ainda não foi identificada a filiação ideológica ou política do grupo sequestrador, embora se especule que se trataria do maoísta Sendero Luminoso.
As outras Províncias que a partir de hoje passam para controle das forças armadas são Huanta, também em Ayacucho, e as vizinhas La Convención, em Cuzco, e Chincheros, em Apurímac, indica a resolução firmada pelo presidente Alejando Toledo.
Em 27 de maio passado, Toledo decretou estado de emergência por trinta dias no Peru e entregou o controle do país às forças armadas diante da onda de manifestações de rua por causa de uma prolongada greve de professores.
Resgate
Os sequestradores exigiram o pagamento de um resgate de US$ 1 milhão e ameaçaram começar a matar os reféns caso sejam iniciadas operações de busca, segundo comunicado lido na TV peruana, na noite de ontem, pelo chefe da polícia do país, Eduardo Perez.
Os criminosos teriam dito ainda, segundo o informe de Perez, que os primeiros a morrer seriam três policiais que estão entre os reféns.
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