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10/06/2003 - 19h15

Reféns são libertados no Peru, dizem fontes do Exército

da Folha Online

Um grupo de 60 funcionários da empresa argentina Techint no Peru foi libertado de supostos membros de guerrilhas um dia após terem sido sequestrados em uma incursão à área onde trabalhavam, disseram fontes do Exército.

Um oficial que pediu anonimato disse que o Exército encontrou os reféns às 13h (15h em Brasília) na selva, a 70 km da cidade andina de Palma Pampa, informou a agência Associated Press.

Após colocarem os reféns em segurança, as tropas estavam se movendo para cercar os sequestradores, disse o oficial.

Mais cedo, o governo peruano ordenou que as forças armadas assumissem o controle da ordem interna da zona do sequestro, localizada 600 km a sudeste de Lima.

Cerca de 300 membros das forças armadas e policiais foram enviados ao Departamento de Ayacucho, onde se encontravam os reféns, a fim de iniciar suas operações de resgate.

''O governo tomou as medidas necessárias para libertar os sequestrados, preservando sua integridade física e sua vida'', afirmou, em um comunicado, o ministro da Defesa, Aurelio Loret de Mola.

Ainda não foi identificada a filiação ideológica ou política do grupo sequestrador, embora se especule que se trataria do maoísta Sendero Luminoso.

As outras Províncias que a partir de hoje passam para controle das forças armadas são Huanta, também em Ayacucho, e as vizinhas La Convención, em Cuzco, e Chincheros, em Apurímac, indica a resolução firmada pelo presidente Alejando Toledo.

Em 27 de maio passado, Toledo decretou estado de emergência por trinta dias no Peru e entregou o controle do país às forças armadas diante da onda de manifestações de rua por causa de uma prolongada greve de professores.

Resgate

Os sequestradores exigiram o pagamento de um resgate de US$ 1 milhão e ameaçaram começar a matar os reféns caso sejam iniciadas operações de busca, segundo comunicado lido na TV peruana, na noite de ontem, pelo chefe da polícia do país, Eduardo Perez.

Os criminosos teriam dito ainda, segundo o informe de Perez, que os primeiros a morrer seriam três policiais que estão entre os reféns.

Com agências internacionais

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