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Conselho rejeita anular eleição; Irã diz que ensinará "lição" a manifestantes
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da Folha Online
O Conselho de Guardiães, órgão legislador responsável por ratificar o resultado da eleição presidencial, rejeitou novamente nesta terça-feira o pedido da oposição para anular o pleito de 12 de junho passado que reelegeu o presidente Mahmoud Ahmadinejad. O Conselho admitiu nesta segunda-feira que houve irregularidades em ao menos 50 cidades, mas que não foi o suficiente para causar a anulação da votação.
"Felizmente, durante a recente eleição presidencial, não constatamos nenhuma fraude ou grande infração. Por consequência, não há possibilidade de anulação das eleições", declarou o porta-voz do organismo, Abbas Ali Kadkhodaei, citado pelo canal por satélite em inglês Press TV, vinculado à televisão estatal iraniana.
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Os três candidatos derrotados denunciaram 646 supostas irregularidades em favor do ultraconservador Ahmadinejad, e solicitaram a recontagem dos votos. O Conselho, sob ordens diretas do líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, concedeu a recontagem parcial dos votos, apenas das urnas com denúncias de irregularidades.
O resultado da recontagem foi divulgado nesta segunda-feira quando os Guardiães admitiram que em pelo menos 50 cidades do país houve mais votos que pessoas recenseadas --algo em torno de 3 milhões de votos irregulares.
No entanto, já advertiram que nem a apuração aleatória nem o fato de que haja mais votos variará substancialmente o resultado eleitoral, e que em nenhum momento cogitaram a repetição do pleito.
"Se tivesse ocorrido uma grave ilegalidade nas eleições, o Conselho teria anulado os votos nas urnas, colégios, distritos ou cidades afetadas, como já fez em outras ocasiões em eleições parlamentares", disse Kadkhodaei.
Os resultados da eleição incitaram protestos em massa diários da oposição, a maioria apoiadores do principal candidato da oposição, Mir Hossein Mousavi. Os protestos e enfrentamentos com as forças de segurança deixaram ao menos 20 mortos, segundo números oficiais. Entre as vítimas está Neda, uma jovem cuja morte, com um tiro no peito, foi filmada por um outro manifestante e divulgada ao mundo como a mártir dos protestos em um país de grande censura.
Lição
Um dia após a Guarda Revolucionária ameaçar "limpar" o Irã dos manifestantes, as autoridades iranianas afirmaram que ensinarão uma lição aos "perturbadores" responsáveis pela mais grave crise política desde a Revolução Islâmica de 1979.
"Aqueles presos nos eventos recentes receberão um tratamento de um modo que ensinaremos a eles uma lição", disse um funcionário de alto escalão do judiciário, Ebrahim Raisi, citado pela agência Irna.
Ele afirmou ainda que uma corte especial está estudando os casos.
Juramento
Ahmadinejad, que defendeu reiteradamente a liberdade do sistema eleitoral iraniano, deve prestar juramento no Parlamento entre 26 de julho e 19 de agosto, anunciou a agência oficial Irna.
"Os líderes do Parlamento fixaram a data do juramento do presidente e da posse do gabinete entre 26 de julho e 19 de agosto", informou a agência.
Com agências internacionais
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"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
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