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23/06/2009 - 18h22

Iraque decreta feriado para marcar saída de tropas dos EUA das cidades

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colaboração para a Folha Online

O governo iraquiano decidiu que o dia 30 de junho, data limite para a retirada das tropas americanas de cidades do Iraque, será transformado em feriado nacional.

"O gabinete decidiu que no dia 29 de junho haverá cerimônias, e que o dia 30 será feriado para o setor público, em comemoração à retirada das forças americanas das cidades", afirmou nesta terça-feira o porta-voz do governo, Ali al Dabbagh.

O acordo de segurança assinado entre Bagdá e Washington em novembro de 2008 prevê que os soldados americanos deixem as cidades iraquianas até 30 de junho deste ano, e que se retirem totalmente do país no final de 2011.

No sábado passado, Maliki disse que a retirada das tropas americanas das cidades é "uma grande vitória" para o povo iraquiano.

"Significa o primeiro passo para a saída de todas as forças estrangeiras de nosso território. Estou convencido, e vocês também, de que algumas forças obscuras não desejam que cheguemos a esse dia", afirmou Maliki em discurso em uma conferência de partidos turcomanos em Bagdá.

Além disso, o premiê afirmou que essas forças, as quais não identificou, querem destruir as conquistas obtidas pelo Executivo iraquiano no âmbito da segurança, mas afirmou que não permitirá isso, porque manterá a vigilância.

Maliki pediu aos iraquianos para transformarem 30 de junho em um dia consagrado "à união nacional e ao desafio contra os planos dos sabotadores que desejam tornar esse dia obscuro".

O primeiro-ministro pediu ao povo iraquiano para participar das eleições legislativas de 2010, que "estabelecerão as bases da estrutura do Estado", e às quais estão convocadas todas as comunidades do país.

A retirada do Iraque foi uma das promessas de campanha do presidente americano, Barack Obama, que pretende aumentar o número de soldados no Afeganistão, onde disse que está o verdadeiro perigo do extremismo islâmico. Sem autorização da ONU, os EUA invadiram o Iraque à frente de uma coalizão em 2003 sob a alegação de que o regime do ditador Saddam Hussein (1979-2003) fabricava armas de destruição em massa --que não foram encontradas.

Com Efe e France Presse

 

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