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Após expulsão de diplomatas, Irã pode reduzir nível da relação com Reino Unido
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da Folha Online
O ministro iraniano das Relações Exteriores, Manuchehr Mottaki, afirmou nesta quarta-feira que Teerã cogita reduzir o nível das relações com o Reino Unido, acusado de interferir na crise política causada pela reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad sob acusações da oposição de fraude.
A declaração do ministro iraniano, citado pela agência Isna, vem um dia após após a expulsão de dois diplomatas britânicos de Teerã --medida que foi seguida pela expulsão de dois diplomatas iranianos da embaixada do país em Londres.
Em Londres, a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores afirmou que a decisão do Irã de "transformar uma crise interna em um conflito com o Reino Unido não tem fundamento em fatos".
O ministro dos Serviços Secretos do Irã, Gholamhosein Mohseni-Ejei, afirmou à agência Fars também nesta quarta-feira que algumas pessoas com passaporte britânico no país "tiveram um papel nos distúrbios" causados pelos protestos da oposição contra a reeleição de Ahmadinejad.
Ele afirmou que uma das pessoas presas por incitar os distúrbios "estava disfarçada de jornalista e coletando
informação para os inimigos".
"Aqueles que chamas as pessoas às ruas, eles são responsáveis pelo banho de sangue", disse Mohseni-Ejei, repetindo o discurso do líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei.
O episódio é o mais recente da tensão diplomática causada entre Irã e o Reino Unido --talvez o país mais crítico ao Irã nesta crise --a maior desde a Revolução Islâmica de 1979.
Em um discurso comum às autoridades iranianas, Teerã acusa a comunidade estrangeira de incitar os protestos, principalmente o Reino Unido e os Estados Unidos. Ambos negam as acusações.
Com agências internacionais
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"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
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