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China reforça laços com Irã e inibe retaliação
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RAUL JUSTE LORES
da Folha de S. Paulo, em Pequim
As notícias sobre protestos no Irã desapareceram da mídia chinesa nos últimos dias, coincidindo com o anúncio de que o Irã se tornou o maior fornecedor de petróleo da China.
Até a semana passada, os principais diários chineses davam destaque às acusações de fraude nas eleições e aos violentos protestos.
As novas regras chegaram no fim de semana. Agora, o noticiário sobre o Irã precisa antes ter aprovação da agência estatal Xinhua.
Além do mal-estar chinês com discussões sobre democracia e protestos de estudantes, a relação da China com o Irã não para de crescer.
O Irã passou a Arábia Saudita em maio como o maior fornecedor de petróleo cru para a China, com 727 mil barris diários. A importação do óleo do Irã cresceu 88% em relação a maio de 2008, enquanto a do saudita caiu 15% no mesmo período. A China é o segundo maior importador de petróleo do mundo, depois dos EUA.
O Irã fornece 14% das importações chinesas do combustível.
No último dia 2, um acordo de US$ 2 bilhões foi assinado entre a Companhia Nacional de Petróleo da China com a estatal iraniana para a exploração de poços em Azadegan nos próximos quatro anos.
Em março, a China assinou outro acordo, de três anos, no valor de US$ 3,2 bilhões, para explorar gás natural do campo de Fars do Sul, sob o golfo Pérsico, considerada a maior reserva de gás do mundo.
O comércio entre os dois países cresceu 57% em 2008, chegando a US$ 9 bilhões.
Como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), a China pode vetar qualquer projeto de sanção ou embargo ao Irã.
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"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
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