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25/06/2009 - 14h03

Captura do militar israelense Gilad Shalit pelo Hamas completa três anos

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da Folha Online
da France Presse, em Jerusalém

Os israelenses recordaram nesta quinta-feira o aniversário de três anos da captura do soldado Gilad Shalit movimento radical palestino Hamas. Vários jornais israelenses publicaram em sua primeira página fotografias do jovem militar, que aparentemente se encontra cativo na faixa de Gaza.

"Minha exigência hoje é que todo cidadão, homem ou mulher, jovem ou velho, fechem os seus olhos durante três minutos e tentem imaginar pelo que meu filho, Gilad, está passando", disse Noam Shalit, pai do militar, em declarações a uma rádio local.

Thierry Roge/Reuters
Grupo protesta pela soltura de Shalit em frente à sede da União Europeia (UE), em Bruxelas
Grupo protesta pela soltura de Shalit em frente à sede da União Europeia (UE), em Bruxelas

Quando capturado, Shalit era cabo e tinha 19 anos. Naquela ocasião, os militantes palestinos atacaram um posto do Exército israelense e mataram outros dois soldados. Shalit, promovido a sargento durante seu sequestro, estaria em alguma parte da Faixa de Gaza, dominada pelo Hamas desde 2007, quando o secular Fatah, do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, foi expulso do território à força.

O jornal "Haaretz" informou que Israel recebeu recentemente informações, através do Egito, de que Shalit goza de uma saúde relativamente boa. O Hamas, no entanto, comunicou nesta quinta-feira que não pode confirmar nem desmentir informações sobre o estado de saúde do israelense. Durante vários meses, Israel e o Hamas negociaram, por meio do Egito, a troca de Shalit por algum prisioneiro, sem sucesso.

Organizações de direitos humanos como a Human Rights Watch (HRW) exigem que o Hamas permita que Shalit dê notícias à família.

Pesquisa

Nesta segunda-feira (22), Israel libertou o presidente do Parlamento da ANP, Aziz Dweik, 60, que foi capturado logo após o sequestro de Shalit, em 2007.

Quase 70% dos judeus israelenses são favoráveis à libertação de presos palestinos, incluindo aqueles que cometeram atentados, em troca de Shalit, contra 28% contrários, de acordo com uma pesquisa publicada no site Ynet, do jornal "Yediot Aharonot", nesta quinta-feira. Outros 8% não quiseram opinar.

Hamas

Na ocasião do aniversário de três anos do sequestro de Shalit, o Hamas informou à mídia, por meio do funcionário Osama al Muzaini, que não sabe sobre o estado de saúde dele. O funcionário culpou a megaofensiva militar realizada por Israel contra o Hamas, na faixa de Gaza, entre dezembro e janeiro últimos, pela falta de informações. "A demente guerra em Gaza apagou tudo, portanto não sabemos se Shalit está vivo ou se morreu."

Na megaofensiva, cerca de 1.400 palestinos e 13 israelenses morreram.

Muzaini disse que, em todo caso, Israel deve continuar com as negociações para trocar Shalit por prisioneiros palestinos e outros árabes. "O inimigo sionista deve continuar as negociações sem sinal algum que confirme ou desminta se ele está vivo ou morto."

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
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mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
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