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20/06/2003
-
12h26
O Vaticano manifestou seu firme apoio ao trabalho da ONU (Organização das Nações Unidas), classificando como "fundamental" e criticou as "ações unilaterais" em política internacional, segundo uma mensagem divulgada hoje.
"O papa João Paulo 2º, ao reconhecer a importância das Nações Unidas, me encarregou de expressar o apoio da Santa Sé ao atual papel fundamental da ONU", escreveu o cardeal Angelo Sodano, secretário de Estado, número dois do Vaticano, numa mensagem enviada ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan.
"A recente resolução 1.483 do Conselho de Segurança para a reconstrução das instituições e da economia do Iraque, pode ser considerada como uma confirmação da validade da missão da ONU, tal como foi concebida na Carta de 1945", diz Sodano.
"A crise iraquiana atraiu a atenção sobre a necessidade de um compromisso maior com os princípios estabelecidos na Carta da ONU para evitar ações unilaterais, que podem conduzir à debilitação da lei internacional e dos acordos existentes", prosseguiu o cardeal, ao citar indiretamente a guerra anglo-americana no Iraque, à qual o Vaticano se opôs.
O papa, que apóia a ONU, considera necessário que a entidade seja reformada para 'desenvolver formas de cooperação mais eficazes e negociadas".
O Sumo Pontífice espera que a ONU não se limite a "mediar potenciais conflitos", mas que se transforme em um "guia para a humanidade, levando paz à família humana dentro do reino do direito".
A carta de Sodano, enviada no dia 5 de junho, foi apresentada ao público apenas nesta hoje.
Especial
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Vaticano apóia a ONU e critica as ações unilaterais
da France Presse, no VaticanoO Vaticano manifestou seu firme apoio ao trabalho da ONU (Organização das Nações Unidas), classificando como "fundamental" e criticou as "ações unilaterais" em política internacional, segundo uma mensagem divulgada hoje.
"O papa João Paulo 2º, ao reconhecer a importância das Nações Unidas, me encarregou de expressar o apoio da Santa Sé ao atual papel fundamental da ONU", escreveu o cardeal Angelo Sodano, secretário de Estado, número dois do Vaticano, numa mensagem enviada ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan.
"A recente resolução 1.483 do Conselho de Segurança para a reconstrução das instituições e da economia do Iraque, pode ser considerada como uma confirmação da validade da missão da ONU, tal como foi concebida na Carta de 1945", diz Sodano.
"A crise iraquiana atraiu a atenção sobre a necessidade de um compromisso maior com os princípios estabelecidos na Carta da ONU para evitar ações unilaterais, que podem conduzir à debilitação da lei internacional e dos acordos existentes", prosseguiu o cardeal, ao citar indiretamente a guerra anglo-americana no Iraque, à qual o Vaticano se opôs.
O papa, que apóia a ONU, considera necessário que a entidade seja reformada para 'desenvolver formas de cooperação mais eficazes e negociadas".
O Sumo Pontífice espera que a ONU não se limite a "mediar potenciais conflitos", mas que se transforme em um "guia para a humanidade, levando paz à família humana dentro do reino do direito".
A carta de Sodano, enviada no dia 5 de junho, foi apresentada ao público apenas nesta hoje.
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