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"Golpe em Honduras expõe limites de poder dos EUA", diz analista
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da Folha Online
A deposição do presidente eleito, Manuel Zelaya, em Honduras --criticada de maneira unânime pela comunidade internacional-- revela os limites da ação de atores externos, incluindo os Estados Unidos, em um "mundo que não é mais o do século 20".
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A opinião é de Julia Sweig, diretora de estudos latino-americanos do Council on Foreign Relations, de Washington, que concedeu entrevista a Claudia Antunes, da Folha (a íntegra está disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL).
Sweig assessorou Hillary Clinton, atual secretária de Estado, durante a disputa interna do Partido Democrata, em 2008. Ela falou da posição da diplomacia americana em relação a Honduras e ao bloco bolivariano em conversa com a Folha na sede da Fundação Getúlio Vargas, no Rio --onde tem vindo, segundo disse, para conhecer melhor o Brasil.
"Todos os atores externos --os países da Alba, os EUA, a OEA-- fracassaram em impedir que os militares hondurenhos dessem o golpe. Os EUA vinham tentando controlá-los, mas falharam", disse.
"Além disso, o golpe na Venezuela em 2002 foi uma advertência. O novo governo entende que o endosso ao golpe foi um revés para a posição americana na região. Agora é uma chance de demonstrar suas credenciais democráticas, independentemente de ideologia", completa.
Sweig afirma ainda que a melhor saída para os EUA diante desta crise "é concentrar esforços em tentar reinstalar o presidente".
"Os EUA têm alguns instrumentos de pressão, assim como o Brasil, a União Europeia têm os seus. Mas seria melhor coordenar isso multilateralmente", disse.
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Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
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Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
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