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01/07/2009 - 08h16

Brasil corta programas bilaterais; Amorim vê situação insustentável em Honduras

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da Folha Online

Após um duro discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra o "golpe militar" em Honduras, o Itamaraty cortou uma lista de programas de cooperação com o país centro-americano como protesto pela restauração do governo do presidente deposto, Manuel Zelaya.

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Os programas são concentrados em duas áreas: energia e saúde. Como Brasília não reconhece o governo do presidente interino Roberto Micheletti, a ordem é para que as negociações das áreas técnicas dos dois países sejam interrompidas por prazo indeterminado. A informação é da reportagem da Folha (a íntegra está disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL).

Segundo a reportagem, o projeto do Brasil com os Estados Unidos para a produção triangular de biocombustível em Honduras e o acordo entre a Petrobras e o governo hondurenho para a construção de uma fábrica de lubrificantes no país ficarão em "banho-maria".

Na área de saúde, estavam em andamento um programa de combate ao mal de Chagas e três projetos pelo menos: implantação de um sistema de sangue e hemoderivados; treinamento para manejo de bancos de leite humano e construção de um centro de traumatologia na capital, Tegucigalpa.

Em Trípoli, na Líbia, o chanceler Celso Amorim afirmou que o novo governo hondurenho é "insustentável" e defendeu a adoção de "medidas enérgicas" para que Zelaya possa ser reconduzido ao poder.

Para o ministro, o isolamento internacional dos golpistas indica que sua sobrevivência no governo será curta.
"Eu acho que essa situação vai se resolver rapidamente. Acho insustentável um governo que todos os países do continente, que as Nações Unidas, que a OEA e que o Grupo do Rio condenam."

Golpe

Zelaya foi derrubado do poder em um golpe orquestrado pela Justiça e o Congresso e executado por um grupo de militares que o expulsaram para a Costa Rica.

O golpe foi realizado horas antes de o país iniciar uma consulta pública sobre um referendo para reformar a Constituição. O presidente deposto queria incluir o referendo sobre a convocação da Assembleia Constituinte --que, segundo críticos, era uma forma de Zelaya instaurar a reeleição presidencial no país-- nas eleições gerais de 29 de novembro. A proposta, contudo, foi rejeitada pelo Congresso.

Os parlamentares afirmaram que a deposição de Zelaya foi aprovada por suas "repetidas violações da Constituição e da lei e desrespeito a ordens e decisões das instituições".

O presidente deposto defendeu-se dizendo ser vítima de "um complô de uma elite voraz, uma elite que só quer manter o país isolado, em um nível extremo de pobreza".

Comentários dos leitores
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Sobre o comentário do nosso estimado Diplomata, dizendo ele, que o nosso país inspira o desarmamento mundial; apenas brinco: "Nosso Amorim é um gozador!... sem opinião
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sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
como tem pirado escrevendo e enviando os seus comentários. os textos chegam ser manifestações de humorismo involuntário.
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
sem opinião
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John Reed (41) 02/02/2010 03h21
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
A realidade é inexorável.
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
2 opiniões
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