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Interpol nega pedido de prisão preventiva do presidente deposto de Honduras
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da Folha Online
A Interpol negou nesta terça-feira a solicitação feita pelo governo interino de Honduras para publicar uma "notificação vermelha" sobre o presidente deposto Manuel Zelaya --o que resultaria em um pedido de "prisão preventiva".
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A solicitação é contrária ao artigo 3 da organização, pelo qual fica "rigorosamente proibida à organização de toda atividade ou intervenção em questões ou assuntos de caráter político, militar, religioso ou racial", apontou a Interpol em comunicado.
'Os crimes de abuso de autoridade, usurpação de funções, ofensas contra o governo e traição aos quais se acusa o presidente Zelaya são de caráter político e não apresentam nenhum elemento de direito comum", acrescenta a organização, com sede em Lyon, na França.
A Interpol ressalta que, segundo a imprensa, "as autoridades hondurenhas impediram que um avião no qual viajava o presidente Zelaya aterrissasse no aeroporto de Tegucigalpa, onde teriam podido aplicar uma ordem de detenção nacional".
"Se a informação for verdadeira e as autoridades nacionais se abstiveram deliberadamente de praticar a detenção em seu próprio território, isso também demonstraria a existência de motivos diferentes à defesa da cooperação policial internacional", acrescenta o comunicado.
Golpe
Zelaya foi derrubado do poder no último dia 28 em um golpe orquestrado pela Justiça e pelo Congresso e executado por militares, que o expulsaram para a Costa Rica. O golpe foi realizado horas antes do início de uma consulta popular sobre uma reforma na Constituição que tinha sido declarada ilegal pelo Parlamento e pela Corte Suprema.
"Fui retirado da minha casa de forma brutal, sequestrado por soldados encapuzados que me apontavam rifles", contou o presidente deposto, após chegar ao exílio na Nicarágua.
"Diziam: 'se não soltar o celular, atiramos'. Todos apontando para minha cara e o meu peito. [...] Em forma muito audaz eu lhes disse: 'se vocês vêm com ordem de disparar, disparem, não tenho problema de receber, dos soldados da minha pátria, uma ofensa a mais ao povo, porque o que estão fazendo é ofender o povo'."
De acordo com os parlamentares hondurenhos, a deposição de Zelaya foi aprovada por suas "repetidas violações da Constituição e da lei" e por "seu desrespeito às ordens e decisões das instituições". Segundo os seus críticos, com a consulta, Zelaya pretendia instaurar a reeleição presidencial no país. As próximas eleições gerais serão em 29 de novembro.
Depois da saída de Zelaya do país, no Congresso de Honduras, um funcionário leu uma carta com a suposta renúncia, o que ele nega. Zelaya diz ter sido alvo de "complô da elite voraz"; e seu sucessor, Micheletti, diz que o golpe foi um "processo absolutamente legal".
Com Efe e France Presse
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Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
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Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
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