Publicidade
Publicidade
Hillary diz que EUA apoiariam sanções mais firmes contra o Irã
Publicidade
colaboração para a Folha Online
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, assegurou que os Estados Unidos são a favor de "sanções mais estritas" contra o Irã para "mudar o comportamento do regime", caso não funcione a política diplomática levada adiante por Washington. As afirmações foram feitas durante uma entrevista à emissora de TV venezuelana Globovisión, divulgada na noite desta terça-feira.
Hillary explicou que o governo dos EUA está preocupado com o desenvolvimento de armas nucleares, que "seria muito desestabilizador não só para o Oriente Médio", e com "o apoio ao terrorismo que o Irã ainda dá".
"Vimos nas últimas semanas que o Irã não respeitou sua própria democracia", disse, em referência à eleição presidencial do último dia 12 de junho e à repressão exercida por Teerã sobre os protestos populares.
Conheça os indícios da suposta fraude na eleição
Líder supremo está acima do presidente; entenda
Golpe e revolução marcam o último século no Irã
Correntes alternam-se na Presidência desde 1979
Segundo a chefe da diplomacia americana, os EUA estão dispostos a manter uma política de distensão.
"Por isso não podemos dizer a outros países que não façam negócios com o regime do Irã para conseguir que mudem de comportamento", explicou.
"Mas acho que não beneficia os interesses do mundo fazer negócios com o Irã para promover o regime", acrescentou, ao assegurar que "isso não é inteligente".
Protestos
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, foi reeleito com cerca de 63% dos votos contra 34% do principal líder da oposição, Mir Hossein Mousavi.
A votação foi seguida por semanas de fortes protestos da oposição por fraude. Os protestos, enfrentados com violência pela polícia e a milícia Basij, ligada à Guarda Revolucionária, deixaram ao menos 20 mortos, dezenas de feridos e centenas de presos.
O Conselho dos Guardiães do Irã, órgão responsável por ratificar o resultado do pleito, aceitou fazer uma recontagem parcial dos votos para acalmar a oposição, mas confirmou a reeleição de Ahmadinejad depois de afirmar que a fraude em cerca de 3 milhões de votos não era suficiente para mudar o resultado das urnas.
Com Efe
Leia mais notícias sobre a eleição no Irã
- Polícia do Irã diz que libertou manifestantes presos durante protestos
- Presidente do Irã volta a acusar Ocidente de interferir no país
- Ex-presidente do Irã acusa líder supremo de ordenar fraude em pleito
Outras notícias internacionais
- Arábia Saudita condena suposto militante da Al Qaeda à morte
- Atentado a bomba mata dois em casamento no Iraque
- Países do G8 prometem enviar ajuda financeira à África
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice