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30/06/2003 - 15h46

Colômbia anuncia novo plano de segurança para reduzir violência

da Folha Online

O governo colombiano anunciou um novo plano de segurança que pretende enfraquecer os grupos guerrilheiros e paramilitares até o início de 2005, a fim de forçá-los a negociar acordos de paz.

A estratégia de segurança foi apresentada ontem pelo presidente Alvaro Uribe e pela ministra da Defesa, Marta Lucía Ramírez, no Departamento de Putumayo (sul).

Veja abaixo os seis pontos estabelecidos pelo governo para tentar conter a violência entre os grupos rivais no país:

1- Coordenar a ação do Estado: Uma análise do Ministério da Defesa indica que uma das principais deficiências na defesa é a falta de coordenação entre os organismos estatais. Em razão disso, o presidente coordenará a execução da Política de Segurança Democrática juntamente com o seu ministério e a força pública.

2- Fortalecer as instituições do Estado: O governo buscará fortalecer o sistema judicial mediante a reforma da Fiscalía, assim como das forças militares, destinando mais recursos que permitam aumentar a base da segurança e melhorar sua mobilidade, treinamento e sistemas de inteligência.

Ação semelhante será feita na Polícia, com a criação de 62 esquadrões móveis de policiais, o ingresso de 10 mil patrulheiros e de 10 mil auxiliares, além do retorno da Polícia nos povoados onde não há força pública. Está sendo proposta também a criação de uma Junta de Inteligência Conjunta, integrada pelos diretores dos organismos de inteligência do Estado.

3- Consolidar o controle do território nacional: O governo prossegue sua iniciativa de recuperar gradualmente a presença do Estado e da autoridade das instituições, especialmente nas zonas consideradas estratégicas. Também serão adotadas ações referentes à segurança nas fronteiras e à segurança urbana. Outro ponto fundamental é ''a desarticulação das finanças das organizações terroristas e de narcotráfico''.

4- Proteger os cidadãos e a infra-estrutura: Ações buscarão dar proteção aos cidadãos em perigo (líderes sindicais, políticos, jornalistas e defensores dos direitos humanos). O Estado empreenderá ações para evitar atentados e dará continuidade com a política antisequestro, com ênfase no resgate das vítimas.

5- Cooperar para a segurança de todos: O governo dará continuidade a programas como o de recompensas, de redes de cooperação e insistirá na busca da cooperação internacional para lutar contra o narcotráfico e o terrorismo.

6- Comunicar as políticas e ações do Estado: O governo divulgará os objetivos e resultados da Política de Defesa e Segurança Democrática, ao mesmo tempo que insistirá para que os meios de comunicação cumpram o mandato constitucional de serem fiéis à verdade e responsáveis, em especial, na divulgação de informações que possam colocar em perigo a vida de pessoas e o desenvolvimento de operações.

Com France Presse

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