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Em reunião com judeus, Obama diz ver avanço em debate sobre colônias
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da Reuters, em Washington
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, indicou a líderes judeus norte-americanos nesta segunda-feira que os EUA e Israel estão fazendo progressos em diminuir suas diferenças sobre a questão dos assentamentos israelenses na Cisjordânia ocupada. Washington exige que todas as construções sejam interrompidas para negociar a paz na região, mas Israel quer manter ao menos a construção de 2.600 casas que correspondem ao "crescimento natural" das colônias.
Obama e o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, têm discordado publicamente sobre essa questão --o mais sério racha nas relações EUA-Israel em uma década.
Israel cogitou a possibilidade de temporariamente reter o início de novos projetos de construção -- enquanto muitos continuam em andamento -- em resposta a alguns passos dados rumo a um acordo de paz regional, incluindo progresso na normalização das relações com alguns estados árabes.
O enviado dos EUA, George Mitchell, e o primeiro-ministro da defesa de Israel, Ehud Barak, têm conduzido uma série de conversas sobre o tema. Segundo um jornal israelense, EUA teriam entrado em acordo sobre a construção das 2.500 casas nestas conversas. Nenhum dos lados confirma.
Obama, o chefe de gabinete da Casa Branca, Rahm Emanuel, e o conselheiro político David Axelrod reuniram-se com 16 líderes judeus dos Estados Unidos para discutir o Oriente Médio e outras questões.
"Ele [Obama] disse que há mais progresso do que parece nas negociações e falou bem positivamente das conversas entre Mitchell e Barak e entre as duas administrações", disse Malcom Hoenlein, vice-presidente executivo da Conferência de Presidentes de Grandes Organizações Judaico-Americanas.
Hoenlein disse que Obama indicou que "pode haver alguma abertura a um entendimento entre as duas partes". Ele afirmou não saber o que exatamente é o entendimento.
Jeremy Ben-Ami, diretor-executivo do J Street, um grupo de lobby pró-Israel em Washington, disse que Obama destacou que uma nova expansão nos assentamentos não é interesse dos Estados Unidos nem de Israel.
"O presidente disse que as diferenças estão diminuindo e que ele fez referência a progressos e à sua esperança de que um acordo seria alcançado. Ele definitivamente fez alusão a isso", disse Ben-Ami.
Ele afirmou que membros do grupo conclamaram Obama a visitar novamente Israel.
Palestinos
O rabino Steven Wernick, vice-presidente-executivo das Sinagogas Unidas do Judaísmo Conservador, disse que Obama destacou que ele também está pressionando os palestinos para adotar medidas necessárias à paz.
Um porta-voz de Stephen Savitsky, presidente da União Ortodoxa, disse que houve preocupações com o que parecia ser uma pressão por parte do presidente apenas sobre Israel. O porta-voz disse que Obama indicou que pretende nas próximas semanas dar mais publicidade ao que ele está fazendo para pressionar os palestinos também.
Um comunicado da Casa Branca disse que Obama "reiterou seu inabalável compromisso com a segurança de Israel e reiterou seu compromisso em trabalhar para atingir a paz no Oriente Médio".
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Interessante seu conhecimento de política internacional, mas falta um esclarescimento:
Assista ao documentário de Charlie Sheen "a verdade liberta voce" no youtube. Vai gostar de ligar os pontinhos...
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