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06/07/2003
-
17h27
O movimento radical indiano mais importante do país acusou o papa João Paulo 2º de interferir nos assuntos internos da nação e criticou "o estímulo aos bispos para que ignorem as leis anticonversão religiosa da Índia".
O grupo Rashtriya Swayamsewak Sangh (RSS) afirmou que o papa pedira em maio, durante uma reunião de bispos da Índia no Vaticano, que estes evangelizassem o país e ignorassem as leis locais que proíbem a conversão religiosa. O grupo, próximo ao partido no poder, acrescentou que João Paulo 2º também criticara a liberdade religiosa do país da Ásia.
O RSS, que finalizou hoje dois dias de reuniões no sul da Índia, definiu as declarações do papa como "de interferência" nos assuntos internos da nação. "A posição de João Paulo 2º é um desafio direto à soberania indiana", afirmou o RSS.
O secretário-geral do Conselho Cristão da Índia, John Dayal, defendeu o papa, frisando que João Paulo 2º apenas expressou sua preocupação com a liberdade religiosa na Índia.
"Em maio, o papa falara à delegação da igreja indiana, no Vaticano, que se preocupava com as leis que defendiam a proteção da liberdade religiosa no país mas, na realidade, as suprimiam", disse Dayal. "Acho que o Papa, como líder espiritual da Igreja católica, pode expressar sua preocupação sobre qualquer lugar em que seus seguidores estejam sob coação", acrescentou.
Os cristãos representam apenas 2% da população da Índia. O RSS e outras organizações indianas acusam os missionários católicos de converterem a população ao cristianismo. Do seu lado, a Igreja acusa o RSS e suas organizações associadas de assassinarem vários missionários enviados à Índia.
Especial
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Nacionalistas indianos criticam papa João Paulo 2º
da France Presse, em Madras (Índia)O movimento radical indiano mais importante do país acusou o papa João Paulo 2º de interferir nos assuntos internos da nação e criticou "o estímulo aos bispos para que ignorem as leis anticonversão religiosa da Índia".
O grupo Rashtriya Swayamsewak Sangh (RSS) afirmou que o papa pedira em maio, durante uma reunião de bispos da Índia no Vaticano, que estes evangelizassem o país e ignorassem as leis locais que proíbem a conversão religiosa. O grupo, próximo ao partido no poder, acrescentou que João Paulo 2º também criticara a liberdade religiosa do país da Ásia.
Reuters - 30.jul.2002 |
João Paulo 2º, 83, no Vaticano |
O secretário-geral do Conselho Cristão da Índia, John Dayal, defendeu o papa, frisando que João Paulo 2º apenas expressou sua preocupação com a liberdade religiosa na Índia.
"Em maio, o papa falara à delegação da igreja indiana, no Vaticano, que se preocupava com as leis que defendiam a proteção da liberdade religiosa no país mas, na realidade, as suprimiam", disse Dayal. "Acho que o Papa, como líder espiritual da Igreja católica, pode expressar sua preocupação sobre qualquer lugar em que seus seguidores estejam sob coação", acrescentou.
Os cristãos representam apenas 2% da população da Índia. O RSS e outras organizações indianas acusam os missionários católicos de converterem a população ao cristianismo. Do seu lado, a Igreja acusa o RSS e suas organizações associadas de assassinarem vários missionários enviados à Índia.
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