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17/07/2009 - 08h14

Ex-presidente pede que Irã recupere confiança após polêmica eleição

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da Folha Online

O aiatolá Ali Akbar Hashemi Rafsanjani, ex-presidente do Irã, discursou nesta sexta-feira durante sermão oficial e pediu ao povo iraniano que recupere a confiança perdida após os confrontos que seguiram as eleições presidenciais de 12 de junho, que deixaram 20 mortos. Rafsanjani pediu às autoridades para libertar os centenas de detidos durante as duas semanas de protestos em massa da oposição.

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O ultraconservador Mahmoud Ahmadinejad foi reeleito em pleito do dia 12 de junho passado, com cerca de 63% dos votos contra 34% do principal candidato da oposição, Mir Hossein Mousavi.

A votação foi seguida por semanas de fortes protestos da oposição por fraude. Os protestos, enfrentados com violência pela polícia e a milícia Basij, ligada à Guarda Revolucionária, deixaram ao menos 20 mortos, dezenas de feridos e centenas de presos.

O Conselho dos Guardiães do Irã, órgão responsável por ratificar o resultado do pleito, aceitou fazer uma recontagem parcial dos votos para acalmar a oposição, mas confirmou a reeleição de Ahmadinejad depois de afirmar que a fraude em cerca de 3 milhões de votos não era suficiente para mudar o resultado das urnas.

No sermão oficial da sexta-feira na Universidade de Teerã, diante de milhares de pessoas, Rafsanjani --considerado o principal apoio de Mousavi-- ressaltou a importância do papel do povo na República Islâmica, sem o qual esta "não continuará de pé".

"Tudo neste povo depende do voto do povo", disse, antes de pedir a libertação dos detidos e indenizações para as vítimas dos distúrbios que abalaram o país após umas eleições qualificadas de fraudulentas pela oposição, e que deixaram pelo menos 20 mortos, centenas de feridos e mais de mil detidos.

A televisão pública, que transmitiu o sermão, emitiu imagens de um dos candidatos derrotados nas eleições, Mahdi Karroubi, mas não de Mousavi nem do ex-presidente reformista Mohamad Khatami, que tinham anunciado sua presença no local.

A polícia tentou dispersar a multidão que cantava lemas favoráveis a Mousavi e "Alah Akbar" (
"Deus é grande").

Comentários dos leitores
Valentin Makovski (217) 03/11/2009 15h23
Valentin Makovski (217) 03/11/2009 15h23
Eu não duvido de nada, se os EUA em alguns anos, implantarem algumas bases de mísseis de longo alcance no Iraque, pois estão lá e tem mais de 100 mil soldados, agora lógico. A Russia esta fazendo o mesmo apoio ao Irã, Pra ser mais exato, a guerra fria ainda não acabou só mudou de época. Lógico com vantagem dos EUA, mas a Russia tem seus prô e contras, ainda tem tecnologia suficiente e possui o maior arsenal de bombas atômicas. EUA estão no paquistão não para combater o Taliban, estão presentes numa região que demanda conflitos eternos, e que sempre terá um para vender armas, e tecnologia. Sabemos de praxe Srs (as) que guerras são grande negócios, em valores astronômicos. Antes não se dava ênfase á aquela região, hoje em dia a região é estratégica para as super potencias, envolve muito dinheiro e conflitos a vista. Por isso tanto interesse e tanta movimentação bélica. sem opinião
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J. R. (1126) 18/10/2009 13h21
J. R. (1126) 18/10/2009 13h21
RU treina soldados iraquianos para proteger seus poços de petróleo.
"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
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J. R. (1126) 28/09/2009 14h07
J. R. (1126) 28/09/2009 14h07
Alguns não querem que o Brasil se aproxime do Irã, outros não querem que se aproxime do criminoso Israel, porém lembrem-se que estão num país que não tem rabo preso. O presidente do Irã virá, o ministro de Israel, Kadafi, Obama. Isso é liberdade e autodeterminação. De que adianta essa panacéia com relação ao mundo árabe? Nada. 1 opinião
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