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Ataque de mísseis em reduto Taleban mata cinco no Paquistão
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da Folha Online
Um novo disparo de mísseis de aviões não tripulados deixou ao menos cinco mortos no ataque contra um refúgio do grupo islâmico radical Taleban nas zonas tribais do noroeste do Paquistão, anunciaram nesta sexta-feira forças de segurança locais.
Entenda a origem dos talebans do Paquistão
Segundo a rede de TV Geo, um míssil acertou uma casa na área de Bahadur. Não se sabe se as vítimas são talebans ou civis.
Os bombardeios, atribuídos ao Exército americano na região, se intensificaram em julho e têm como alvo principal Baitulah Mehsud, o chefe do Movimento dos Talebans do Paquistão (Tehrik-i-Taliban Pakistán, TTP), que supostamente se esconde no distrito de Waziristão do Sul, na fronteira com o Afeganistão.
As forças de segurança paquistanesas bombardeiam há semanas refúgios dos rebeldes em Waziristão do Sul como parte da "fase preparatória", segundo palavras do Exército, de uma grande ofensiva contra Mehsud --considerado o responsável por uma campanha de atentados a bomba no país, incluindo o que matou, em 2007, a então premiê Benazir Bhutto.
Desde agosto de 2008, 45 disparos de mísseis deste tipo no noroeste do Paquistão mataram mais de 400 pessoas, em sua maioria extremistas, mas também civis.
O governo de Islamabad protesta contra os ataques com mísseis feitos pelos EUA por considerá-los uma violação de sua soberania. Mas especialistas afirmam que o discurso é apenas retórica, já que, nos bastidores, o Paquistão cobra este tipo de apoio dos EUA no combate aos terroristas do país.
Os EUA intensificaram este tipo de ataque desde que anunciaram o reforço na Guerra do Afeganistão contra os terroristas e anunciaram uma recompensa de US$ 5 milhões por qualquer informação que leve à prisão ou localização de Mehsud, enquanto o governo paquistanês oferece US$ 615 mil por ele.
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O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
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