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19/07/2009 - 09h49

Crise em Honduras afeta 3 milhões de crianças, diz ONU

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da Efe, em Tegucigalpa

A crise política iniciada em Honduras com a deposição do presidente Manuel Zelaya, em 28 de junho passado, afeta mais de 3 milhões de crianças, afirmou neste sábado o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Em comunicado divulgado na capital Tegucigalpa, o organismo humanitário expressou "sua profunda preocupação com os eventos acontecidos durante as últimas semanas em Honduras".

"O Unicef acompanhou de perto o desenvolvimento da atual crise política, e observa que esta já está afetando significativamente os mais de 3,5 milhões de meninas e meninos hondurenhos", acrescenta a declaração, assinada pelo representante do organismo na capital, o brasileiro Sérgio Guimarães.

O fundo, pertencente à ONU (Organização das Nações Unidas), pede a civis ou militares, hondurenhos e estrangeiros, dentro e fora do país, "para respeitar e fazer respeitar a Convenção sobre os Direitos da Criança, especialmente aqueles relacionados à proteção dos menores de 18 anos, nas presentes situações de insegurança".

"O Estado hondurenho, em toda circunstância, tem a obrigação de proteger a infância e velar pelo cumprimento de seus direitos, ao ter ratificado esse tratado internacional", ressalta o comunicado.

O Unicef advertiu que a manutenção da situação atual cria um alto risco de que, no futuro, haja consequências ainda mais graves para o bem-estar e desenvolvimento dos menores hondurenhos.

O organismo afirmou ainda que "a história da humanidade em geral mostra claramente que, quando os adultos entram em conflito e geram ações violentas entre si, são as meninas e meninos que pagam o preço mais alto por esses desacordos".

Zelaya foi deposto em 28 de junho, o que provocou uma cadeia de protestos de seguidores que exigem a restituição do presidente no cargo, enquanto os adversários se opõem a que o líder retorne ao país.

Comentários dos leitores
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Sobre o comentário do nosso estimado Diplomata, dizendo ele, que o nosso país inspira o desarmamento mundial; apenas brinco: "Nosso Amorim é um gozador!... sem opinião
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sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
como tem pirado escrevendo e enviando os seus comentários. os textos chegam ser manifestações de humorismo involuntário.
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
sem opinião
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John Reed (41) 02/02/2010 03h21
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
A realidade é inexorável.
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
2 opiniões
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