Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
19/07/2009 - 10h37

Aiatolá critica opositor por dizer que governo do Irã depende do povo

Publicidade

da Efe, em Teerã

Um membro do Conselho de Guardiães, principal órgão legislativo iraniano, acusou o aiatolá Ali Akbar Hashemi Rafsanjani de cometer um grave erro ao dizer que a legitimidade do governo islâmico depende do povo.

Conheça os indícios da suposta fraude na eleição
Líder supremo está acima do presidente; entenda
Golpe e revolução marcam o último século no Irã
Correntes alternam-se na Presidência desde 1979

Em declarações citadas pelo jornal "Aftab-Yazd", o aiatolá Mohamad Yazdi, ex-chefe do Poder Judiciário e atual membro do Conselho de Guardiães, criticou duramente as declarações de Rafsanjani durante o sermão oficial de sexta-feira (17), em Teerã.

"A legitimidade do governo islâmico, segundo a jurisprudência do Islã e o xiismo, procede de Alá e o povo aceita", disse o clérigo, membro da linha dura do regime de Teerã.

Rafsanjani, ex-presidente do país e atual chefe da Assembleia de Analistas, assegurou durante o sermão que a República Islâmica do Irã é um sistema composto pelo Islã e pelo povo e advertiu que sem a presença de ambos, o regime não seguirá de pé.

O veterano político acrescentou que no Irã "tudo depende do voto do povo" e pediu às autoridades iranianas para "devolver a confiança ao povo", enfraquecida após as eleições presidenciais de 12 de junho, classificadas como fraudulentas pela oposição.

Rafsanjani é considerado o principal apoio do líder opositor Mir Hossein Mousavi, derrotado no pleito pelo atual presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.

O aiatolá pediu ainda que os detidos nos protestos que se seguiram ao resultado das eleições fossem soltos.

"Quem é Rafsanjani para pedir a libertação dos detidos?", criticou Yazdi.

O membro do Conselho de Guardiães disse ainda que Rafsanjani é o chefe do Conselho para a Discernimento e não pode se intrometer nos assuntos do Poder Judiciário.

Comentários dos leitores
Valentin Makovski (217) 03/11/2009 15h23
Valentin Makovski (217) 03/11/2009 15h23
Eu não duvido de nada, se os EUA em alguns anos, implantarem algumas bases de mísseis de longo alcance no Iraque, pois estão lá e tem mais de 100 mil soldados, agora lógico. A Russia esta fazendo o mesmo apoio ao Irã, Pra ser mais exato, a guerra fria ainda não acabou só mudou de época. Lógico com vantagem dos EUA, mas a Russia tem seus prô e contras, ainda tem tecnologia suficiente e possui o maior arsenal de bombas atômicas. EUA estão no paquistão não para combater o Taliban, estão presentes numa região que demanda conflitos eternos, e que sempre terá um para vender armas, e tecnologia. Sabemos de praxe Srs (as) que guerras são grande negócios, em valores astronômicos. Antes não se dava ênfase á aquela região, hoje em dia a região é estratégica para as super potencias, envolve muito dinheiro e conflitos a vista. Por isso tanto interesse e tanta movimentação bélica. sem opinião
avalie fechar
J. R. (1126) 18/10/2009 13h21
J. R. (1126) 18/10/2009 13h21
RU treina soldados iraquianos para proteger seus poços de petróleo.
"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
1 opinião
avalie fechar
J. R. (1126) 28/09/2009 14h07
J. R. (1126) 28/09/2009 14h07
Alguns não querem que o Brasil se aproxime do Irã, outros não querem que se aproxime do criminoso Israel, porém lembrem-se que estão num país que não tem rabo preso. O presidente do Irã virá, o ministro de Israel, Kadafi, Obama. Isso é liberdade e autodeterminação. De que adianta essa panacéia com relação ao mundo árabe? Nada. 1 opinião
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (471)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página