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Aiatolá critica opositor por dizer que governo do Irã depende do povo
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da Efe, em Teerã
Um membro do Conselho de Guardiães, principal órgão legislativo iraniano, acusou o aiatolá Ali Akbar Hashemi Rafsanjani de cometer um grave erro ao dizer que a legitimidade do governo islâmico depende do povo.
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Em declarações citadas pelo jornal "Aftab-Yazd", o aiatolá Mohamad Yazdi, ex-chefe do Poder Judiciário e atual membro do Conselho de Guardiães, criticou duramente as declarações de Rafsanjani durante o sermão oficial de sexta-feira (17), em Teerã.
"A legitimidade do governo islâmico, segundo a jurisprudência do Islã e o xiismo, procede de Alá e o povo aceita", disse o clérigo, membro da linha dura do regime de Teerã.
Rafsanjani, ex-presidente do país e atual chefe da Assembleia de Analistas, assegurou durante o sermão que a República Islâmica do Irã é um sistema composto pelo Islã e pelo povo e advertiu que sem a presença de ambos, o regime não seguirá de pé.
O veterano político acrescentou que no Irã "tudo depende do voto do povo" e pediu às autoridades iranianas para "devolver a confiança ao povo", enfraquecida após as eleições presidenciais de 12 de junho, classificadas como fraudulentas pela oposição.
Rafsanjani é considerado o principal apoio do líder opositor Mir Hossein Mousavi, derrotado no pleito pelo atual presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.
O aiatolá pediu ainda que os detidos nos protestos que se seguiram ao resultado das eleições fossem soltos.
"Quem é Rafsanjani para pedir a libertação dos detidos?", criticou Yazdi.
O membro do Conselho de Guardiães disse ainda que Rafsanjani é o chefe do Conselho para a Discernimento e não pode se intrometer nos assuntos do Poder Judiciário.
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"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
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