Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
09/07/2003 - 15h45

Naufrágio em Bangladesh pode ter deixado 400 pessoas mortas

da Folha Online

Cerca de 400 pessoas podem ter morrido afogadas no naufrágio de uma balsa que transportava mais de 600 pessoas em Bangladesh, segundo autoridades.

A balsa Nasreen seguia de Daca para a cidade de Barisal, no sul do país, quando afundou no rio Meghna, na cidade de Chandpur, a 170 km a sudeste da capital, pouco antes da meia-noite (15h de ontem em Brasília).

Não há relatos oficiais de quantas pessoas estavam sendo transportadas pela embarcação, mas alguns dos cerca de 200 sobreviventes disseram à polícia que a balsa levava 600 passageiros. Este número representa o dobro da capacidade permitida, além de carga --que não tinha permissão para ser transportada.

Pescadores da região usavam seus barcos hoje na busca de sobreviventes e uma embarcação de salvamento equipada com guindastes chegou ao local do acidente para tentar erguer a balsa de uma profundidade de aproximadamente 60 metros, informaram autoridades.

Apesar disso, fortes correntes estavam atrapalhando as buscas, disse administrador local, Manzoor-e-Elahi.

O superintendente da polícia de Chandpur, Baktiar Alam, informou que apenas 200 pessoas conseguiram nadar a salvo até a margem ou foram resgatadas, enquanto mais de 600 pessoas afundaram com a balsa.

Segundo informações ainda não confirmadas, o naufrágio ocorreu quando um dos motores da embarcação parou de funcionar, deixando o barco sem direção na confluência dos rios Meghna, Padma e Dakatia, local em que a correnteza é forte, disse o chefe do Departamento de Transporte Fluvial de Dacca, Abul Hussain Chowdhury.

Os acidentes com este tipo de embarcação são frequentes em Bangladesh, país onde o transporte fluvial é fundamental. Os naufrágios geralmente são provocados pelo excesso de passageiros e carga ou pelo mau tempo.

Desde 1977, cerca de 260 acidentes deste tipo já mataram mais de 3.000 pessoas em Bangladesh.

Com agências internacionais

Especial
  • Leia mais sobre naufrágios
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página