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24/07/2009 - 19h40

TV venezuelana acusa Honduras de impedir encontro entre Zelaya e familiares

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da Folha Online
da France Presse, em Caracas

O canal de TV estatal da Venezuela Telesur, que defende o retorno do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, ao poder, informou nesta sexta-feira que os militares hondurenhos impediram a passagem do comboio que levava a família dele ao seu encontro, na localidade fronteiriça de Las Manos, entre a Nicarágua e Honduras.

Xiomara de Zelaya, mulher do presidente deposto, foi a pé para a fronteira, com os filhos, da mãe e da sogra. "Eu estou triste pelo que está acontecendo em nosso país, triste de ver hondurenhos em conflito com outros hondurenhos", disse, mais cedo, à agência de notícias Efe. "Nós queremos paz."

Conforme a Telesur, na fronteira, Xiomara pediu que os militares hondurenhos a deixassem "acompanhar o presidente de todos os hondurenhos", mas acabou impedida.

O governo interino de Honduras decretou toque de recolher em toda a região da fronteira com a Nicarágua e El Salvador, entre as 12h desta sexta-feira (15h em Brasília) e as 4h30 deste sábado (7h30 em Brasília).

Zelaya cruzou a pé a fronteira entre a Nicarágua e Honduras às 14h25 (17h25 de Brasília) desta sexta-feira. Depois de avançar alguns centímetros na fronteira, o presidente deposto, com seu característico traje de vaqueiro, recuou. "Tenho direito de voltar para minha casa, para minha família e voltar à Presidência", disse o presidente deposto à rede de TV CNN, pouco antes da entrada em Honduras.

Prisão

Com o recuo, o presidente deposto evitou que as forças de segurança, comandadas pelo governo interino de Roberto Micheletti, cumprissem a ordem de prisão emitida contra ele, conforme havia prometido o alto escalão do gabinete, incluindo o chanceler Carlos Lopez Contreras. Em entrevista à rede de TV americana CNN, Contreras disse que não existe "imunidade" em Honduras. "Todos estão sujeitos à lei."

"Há um plano estratégico para dar cumprimento à ordem do Poder Judicial", confirmou ainda o diretor da Polícia Nacional, Salomón Escoto, durante entrevista aos meios de comunicação, na Casa Presidencial de Tegucigalpa.

Zelaya pode ser preso porque é acusado de 18 crimes vinculados à ação que levou à sua deposição, a tentativa de promover uma consulta sobre uma Assembleia Constituinte que Justiça e Congresso consideram ilegal. Com a consulta, ele pretendia instalar a reeleição.

Não foi a primeira vez que o presidente deposto tentou retornar a Honduras. No último dia 5, Zelaya tentou aterrissar na capital hondurenha, Tegucigalpa, porém a pista foi bloqueada por militares. Confrontos com as forças de segurança deixaram dois manifestantes mortos.

Nesta quinta-feira (23), Zelaya afirmou considerar "fracassada" a tentativa de mediação entre ele e o governo golpista conduzida pelo presidente costa-riquenho, Óscar Arias.

Comentários dos leitores
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Sobre o comentário do nosso estimado Diplomata, dizendo ele, que o nosso país inspira o desarmamento mundial; apenas brinco: "Nosso Amorim é um gozador!... sem opinião
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sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
como tem pirado escrevendo e enviando os seus comentários. os textos chegam ser manifestações de humorismo involuntário.
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
sem opinião
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John Reed (41) 02/02/2010 03h21
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
A realidade é inexorável.
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
2 opiniões
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