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Mais de cem cidades têm protestos de apoio à oposição no Irã
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da France Presse, em Estocolmo
Protestos foram realizados neste sábado em cerca de cem cidades em três continentes, para denunciar as violações aos direitos humanos no Irã e apoiar a oposição em luta contra o regime de Teerã.
Uma das manifestações mais importantes aconteceu em Estocolmo, onde milhares de pessoas se reuniram. A Suécia abriga uma importante comunidade iraniana estimada em 80 mil pessoas.
"Exigimos o respeito aos direitos humanos no Irã e a libertação de prisioneiros políticos", informou Mehrdad Darvishpour, um dos organizadores da manifestação de mais de 4.000 participantes, segundo a polícia, à agência de notícias France Presse.
Na vizinha Dinamarca, cerca de mil pessoas se reuniram em Copenhague diante do Parlamento --o mesmo número dos participantes de manifestação em Amsterdã (Holanda), que denunciou "a política repressiva" de Teerã. Neste protesto se destacou a advogada e Prêmio Nobel da Paz iraniana Shirin Ebadi.
Em Londres, mil pessoas agitavam bandeiras verdes; muitas usavam fitas ou bandanas da mesma cor. Podia-se ler "Liberdade para o Irã" e "Onde está meu voto?" em várias bandeirolas.
Outras manifestações foram realizadas em Paris, Genebra, Berlim, Viena e Tóquio. Em Melbourne (Austrália), muitos participantes levavam cartazes com fotos da jovem Neda Agha Soltan, morta em Teerã durante um protesto contra a reeleição do presidente ultraconservador Mahmoud Ahmadinejad, baleada por um membro da milícia islâmica bassij.
As imagens de um vídeo amador, que mostravam a morte de Neda e foram amplamente divulgadas na internet, suscitaram uma onda de comoção em todo o mundo. Nelas, a jovem aparece caída ao chão, de olhos abertos, com sangue saindo de seu nariz e sua boca.
Em Teerã, os próprios líderes da oposição iraniana pediram neste sábado aos dignitários religiosos que pusessem fim à "repressão" conduzida pelas autoridades desde as manifestações consecutivas à contestada eleição presidencial de 12 de junho.
O comunicado comum dos líderes opositores foi publicado no mesmo dia em que dois jornais reformistas anunciaram a morte em detenção de um jovem iraniano preso durante uma manifestação contra a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad.
"Esperamos que vocês, os mais altos dignitários religiosos, lembrem às autoridades as consequências nocivas do desrespeito da lei, e as impeçam de seguir adiante com a repressão na República Islâmica", diz o texto assinado pelos ex-candidatos à eleição presidencial Mir Hossein Mousavi e Mehdi Karubi e pelo ex-presidente reformista Mohammad Khatami.
O comunicado foi publicado no site Ghalamnews, de Mousavi, e no do partido de Karubi, o Etemad Melli. Os dois homens denunciaram fraudes em grande escala na eleição de 12 de junho e consideram que o novo governo de Ahmadinejad não tem nenhuma legitimidade.
Centenas de milhares de pessoas foram às ruas para contestar a reeleição de Ahmadinejad, na mais grave crise da história da República Islâmica. Pelo menos 20 pessoas morreram durante os distúrbios.
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"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
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