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26/07/2009 - 15h31

Zelaya tem de retomar diálogo ou ficará na fronteira, diz chanceler hondurenho

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da Efe, em Tegucigalpa

O novo ministro das Relações Exteriores de Honduras, Carlos López, disse neste domingo que o presidente deposto do país, Manuel Zelaya, só tem duas opções: continuar na fronteira da Nicarágua ou retornar ao diálogo na Costa Rica.

Em declarações a jornalistas, López disse que ou Zelaya "entra [em Honduras] e é capturado, porque essas são as instruções, ou se retira [da fronteira com a Nicarágua] e volta à mesa de negociações na Costa Rica, que é o que a comunidade internacional lhe pediu".

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Segundo o diplomata, "o país está firme e o povo está disposto a não se ver atropelado pela intromissão de países alheios e a fazer respeitar sua soberania".

Sobre a estadia de Zelaya na Nicarágua, "o governo de Honduras não tem a intenção de intervir por respeito à soberania de um Estado soberano e vizinho, e não vai fazer provocações", respondeu López.

O novo chanceler hondurenho voltou a criticar o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), José Miguel Insulza, pela atitude "contra Honduras" quando visitou o país no último dia 3.

López lembrou que, nessa ocasião, Insulza não se reuniu com as novas autoridades para conhecer sua versão do que tinha ocorrido em Honduras em relação à derrubada de Zelaya pelos militares em 28 de junho.

Na opinião do ministro, houve "falta de objetividade" por parte de Insulza, que teria "vindo cumprir uma formalidade" e já possuía um relatório falso.

López ressaltou que o novo Governo de Honduras pediu a presença de observadores internacionais no país, inclusive da própria OEA, "para que desmintam esse relatório e o senhor Insulza, porque houve uma distorção dos fatos".

Além disso, o chanceler considerou "sumamente positiva" a chegada ao país neste sábado de uma missão de congressistas republicanos dos Estados Unidos, que se reuniu com o novo presidente de Honduras, Roberto Micheletti, no início de uma visita para conhecer relatórios sobre a crise.

Por fim, López falou que a atitude de Zelaya de desafiar às novas autoridades ao querer retomar o poder é "um pouco midiática, para manter viva uma situação de um governante deposto e um protagonismo internacional".

Comentários dos leitores
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Sobre o comentário do nosso estimado Diplomata, dizendo ele, que o nosso país inspira o desarmamento mundial; apenas brinco: "Nosso Amorim é um gozador!... sem opinião
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sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
como tem pirado escrevendo e enviando os seus comentários. os textos chegam ser manifestações de humorismo involuntário.
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
sem opinião
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John Reed (41) 02/02/2010 03h21
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
A realidade é inexorável.
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
2 opiniões
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