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29/07/2009 - 09h32

Veja os principais ataques terroristas do ETA na Espanha

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da Folha Online

Um carro-bomba com cerca de 200 quilos de explosivos atingiu a parte de trás de um quartel da Guarda Civil nos arredores de Burgos, na Espanha. O ataque atribuído ao grupo separatista terrorista basco ETA ocorreu por volta das 4h (23h desta terça-feira no horário de Brasília) e deixou ao menos 46 feridos.

Veja os principais ataques cometidos pelo ETA na Espanha, desde sua criação

1968

7 de junho: O ETA comete o primeiro assassinato desde sua criação, há nove anos. A vítima é Meliton Manzanas, chefe de polícia na cidade basca de San Sebastian.

1973

20 de dezembro: ETA mata o primeiro-ministro, o almirante Luis Carrero Blanco, com um ataque a bomba em Madri.

1974

12 de setembro: Em seu primeiro ataque de grandes proporções, o ETA mata 12 pessoas com uma bomba em uma cafeteria de Madri.

1980

No ano mais violento desde sua criação, o ETA mata ao menos 91 pessoas em diversos ataques apesar do retorno da democracia no país. Cerca de metade das vítimas são civis.

1985

Setembro: Ataque a bomba em Madri mata um turista americano e deixa 16 agentes da Guarda Civil feridos.

1986

Julho: Doze membros da Guarda Civil são mortos em Madri e outros 50 ficam feridos. Em 2000, Juan Manuel Soares, membro do grupo separatista, é condenado a 1.401 anos de cadeia pelos assassinatos.

1987

19 de junho: O ataque mais violento do ETA deixa 21 mortos e 45 feridos. O grupo colocou um carro-bomba em um estacionamento da loja de departamento Hipercor. Mais tarde, o ETA pediu desculpas pelo ataque.

1995

19 de abril: Um atentado com carro-bomba contra o líder da oposição conservadora e futuro premiê, Jose Maria Aznar, fracassa.

1997

Julho: ETA sequestra o político Miguel Angel Blanco e exige a libertação de prisioneiros do grupo de prisões bascas. O assassinato de Blanco incita violentos distúrbios por toda Espanha.

2000

21 de novembro: O ex-ministro da Saúde socialista Ernest Lluch é morto a tiros em Barcelona.

2004

11 de março: Atentados contra trens em Madri deixam 191 mortos em um ataque atribuído inicialmente ao ETA, mas assumido posteriormente por grupos islâmicos radicais.

2006

30 de dezembro: ETA rompe trégua declarada meses antes com um atentado com carro-bomba no aeroporto Barajas, em Madri. O ataque deixou dois equatorianos mortos.

2007

1º de dezembro: Ataque atribuído ao ETA deixa dois policiais da Guarda Civil espanhola mortos., Eles trabalhavam disfarçados na França.

2008

7 de março: Isaias Carrasco, ex-conselheiro do Partido Socialista, é morto em Mondragon dois dias antes da eleição nacional. ETA assume responsabilidade.

14 de maio: ETA mata um agente da Guarda Civil em um atentado a bomba na cidade basca de Legutiano.

30 de outubro: Um carro-bomba explode na Universidade de Navarra, no norte da Espanha, ferindo 17 pessoas. o ETa ligou antes para avisar da explosão.

5 de novembro: ETA assume responsabilidade por 10 explosões e diz que pressionará ainda mais as autoridades pelos direitos dos bascos.

3 de dezembro: Ignacio Uria, dono da companhia de construção Altuna e Uria, que construía um trem de alta velocidade, é morto a tiros em Azpeitia. Em 21 de janeiro de 2009, o grupo assume a responsabilidade pelo assassinato e ameaça outros que trabalham no projeto.

2009

19 de junho: ETA mata Eduardo Puelles, policial que investigou a organização.

Com Associated Press e Reuters

Comentários dos leitores
J. R. (1019) 15/09/2009 11h07
J. R. (1019) 15/09/2009 11h07
1 opinião
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J. R. (1019) 31/07/2009 21h26
J. R. (1019) 31/07/2009 21h26
O Brasil e o Uruguai não deveriam ter metido a colher de pau nessa. Isso colocou em xeque a posição defendida pelo Brasil de autodeterminação dos povos. O país pode ser cobrado no futuro por não reconhecer a existência do país basco. Mas isso iria de encontro a interesses relacionados à França e Espanha. Melhor teria sido fechar a boca dessa vez e em mais algumas outras. 7 opiniões
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Van Der Burg (82) 31/07/2009 20h09
Van Der Burg (82) 31/07/2009 20h09
Na verdade o turismo na Espanha está longe de ser seguro e não só pela atuação destes terroristas assassinos do ETA, que podem eleger os turistas como alvo para seus atentados. Além disso os agentes da imigração , particularmente em Madrid, já se destacaram pela péssima recepção aos brasileiros ,tratados como "cachorros " nas próprias palavras daqueles funcionários desqualificados para a função que exercem. 1 opinião
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