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21/07/2003
-
19h37
A guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) entraram em contato, no começo deste mês, com a família da ex-candidata presidencial colombiana sequestrada, Ingrid Betancourt, para falar sobre a intenção de libertá-la, revelou hoje a irmã de Ingrid, Astrid Betancourt.
Em entrevista à emissora W Radio, Betancourt disse que, por solicitação de um informante das Farc, ela viajou no dia 4 de julho à cidade colombiana de Leticia (1.100 km ao sul de Bogotá) e que contou o fato ao governo da França que, por sua vez, enviou um avião com equipamento médico à cidade brasileira mais próxima, Manaus, capital do Estado do Amazonas (norte). A família foi contatada na quinta-feira, 3 de julho.
''Parecia uma coisa muito séria. Entrei em contato com um representante da Igreja e percorremos vários locais, até o dia 14 de julho, mas não ocorreu absolutamente nada'', informou a irmã da ex-candidata.
Ela acrescentou que, no dia 14, foi substituída em Leticia por Juan Carlos Lecompte, marido da ex-senadora em poder das Farc desde 23 de fevereiro de 2002, e que, também como a esposa, tem nacionalidade francesa.
Astrid disse que a família chegou a pensar que Ingrid seria libertada por motivos de saúde, o que explica a presença em Manaus de um avião francês com equipamento médico.
''Quando estava em Leticia decidi informar ao governo francês dos acontecimentos'', relatou Astrid.
A imprensa brasileira informou que um comando francês havia realizado uma operação frustrada, a partir de Manaus, para libertar a ex-parlamentar, ao que Paris reagiu sábado (19), desmentindo que tivesse estabelecido algum contato ou tentativa de negociação com as Farc.
De acordo com Astrid, as informações da imprensa podem dificultar a libertação de sua irmã pois, segundo ela, é provável que as Farc tivessem querido tratar do assunto com discrição, por motivos de segurança.
''Evidentemente a operação se torna muito arriscada para os guerrilheiros'', disse, depois de assinalar que possivelmente o governo do Brasil tomou medidas a respeito, que igualmente dificultam a entrega.
Farc procuram família de ex-candidata colombiana para libertá-la
da France Presse, em BogotáA guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) entraram em contato, no começo deste mês, com a família da ex-candidata presidencial colombiana sequestrada, Ingrid Betancourt, para falar sobre a intenção de libertá-la, revelou hoje a irmã de Ingrid, Astrid Betancourt.
Em entrevista à emissora W Radio, Betancourt disse que, por solicitação de um informante das Farc, ela viajou no dia 4 de julho à cidade colombiana de Leticia (1.100 km ao sul de Bogotá) e que contou o fato ao governo da França que, por sua vez, enviou um avião com equipamento médico à cidade brasileira mais próxima, Manaus, capital do Estado do Amazonas (norte). A família foi contatada na quinta-feira, 3 de julho.
''Parecia uma coisa muito séria. Entrei em contato com um representante da Igreja e percorremos vários locais, até o dia 14 de julho, mas não ocorreu absolutamente nada'', informou a irmã da ex-candidata.
Ela acrescentou que, no dia 14, foi substituída em Leticia por Juan Carlos Lecompte, marido da ex-senadora em poder das Farc desde 23 de fevereiro de 2002, e que, também como a esposa, tem nacionalidade francesa.
Astrid disse que a família chegou a pensar que Ingrid seria libertada por motivos de saúde, o que explica a presença em Manaus de um avião francês com equipamento médico.
''Quando estava em Leticia decidi informar ao governo francês dos acontecimentos'', relatou Astrid.
A imprensa brasileira informou que um comando francês havia realizado uma operação frustrada, a partir de Manaus, para libertar a ex-parlamentar, ao que Paris reagiu sábado (19), desmentindo que tivesse estabelecido algum contato ou tentativa de negociação com as Farc.
De acordo com Astrid, as informações da imprensa podem dificultar a libertação de sua irmã pois, segundo ela, é provável que as Farc tivessem querido tratar do assunto com discrição, por motivos de segurança.
''Evidentemente a operação se torna muito arriscada para os guerrilheiros'', disse, depois de assinalar que possivelmente o governo do Brasil tomou medidas a respeito, que igualmente dificultam a entrega.
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