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05/08/2009 - 08h54

Brasil quer mais pressão dos EUA contra golpe em Honduras

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FERNANDO EXMAN
da Reuters, em Brasília

O governo brasileiro cobrou nesta terça-feira uma maior firmeza dos Estados Unidos nos esforços pela restituição do poder ao presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, afirmou o assessor da Presidência da República para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia.

Garcia disse a jornalistas que o assunto fez parte da conversa que teve com o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, general James Jones. Zelaya foi deposto em 28 de junho passado em um golpe orquestrado por Congresso, Suprema Corte e Exército para evitar um referendo sobre reeleição no país.

Seus opositores consideraram a iniciativa uma tentativa do então presidente de se perpetuar no poder e desrespeitar a Constituição do país.

"Nós esperamos uma atitude mais firme da comunidade internacional, inclusive do governo dos Estados Unidos", afirmou o assessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, depois da reunião. "Esperamos sinais mais claros de todos os países para que não fique nenhuma dúvida sobre a posição adotada em relação ao golpe de Estado que foi dado lá", acrescentou.

Convidado pelo governo brasileiro para visitar o país, Zelaya deve desembarcar em Brasília em 12 de agosto.

O presidente deposto passou mais de uma semana na fronteira entre Honduras e Nicarágua, ameaçando retornar ao seu país, mas não levou a ideia adiante. O governo interino de Honduras é presidido por Roberto Micheletti.

"Nós não queremos sequer imaginar a possibilidade de que o governo Micheletti pudesse organizar eleições", destacou Garcia. "Portanto, o restabelecimento do presidente Zelaya [...] deveria ser uma questão que interessasse a todos os países da região, incluindo os EUA."

Com a visita de Zelaya, o Brasil tenta evitar que a pressão contra o golpe de Estado realizado em Honduras perca espaço na agenda da região. Até agora, no entanto, o próprio governo brasileiro vinha tendo uma atuação discreta.

O presidente deposto esteve nesta terça-feira no México e recebeu apoio do país que prometeu desempenhar um papel maior na mediação conduzida pela Costa Rica para solucionar a crise em Honduras. Zelaya foi recebido com honras por seu homólogo Felipe Calderón.

O presidente da Costa Rica, Oscar Árias, tem feito a mediação entre Zelaya e Micheletti, conversas que, por enquanto, não renderam resultados concretos.

Comentários dos leitores
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Sobre o comentário do nosso estimado Diplomata, dizendo ele, que o nosso país inspira o desarmamento mundial; apenas brinco: "Nosso Amorim é um gozador!... sem opinião
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sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
como tem pirado escrevendo e enviando os seus comentários. os textos chegam ser manifestações de humorismo involuntário.
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
sem opinião
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John Reed (41) 02/02/2010 03h21
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
A realidade é inexorável.
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
2 opiniões
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