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27/07/2003
-
16h40
O papa João Paulo 2º apelou hoje pelo fim dos combates e uma intervenção internacional na Libéria para pôr fim às hostilidades no país.
"O encontro de hoje é uma oportunidade para manifestar a nossa solidariedade com os nossos irmãos e irmãs da África, sobretudo com os de países onde continua a haver violência mortífera, especialmente na Libéria", declarou João Paulo 2º na missa rezada na sua residência de verão em Caltelgandolfo, nos arredores de Roma.
"Face às duras provações que estão sendo enfrentadas por essas populações que nos são queridas, pedimos a todos os que tenham uma arma que a deponham para permitir o diálogo e uma ação concertada da comunidade internacional", exortou o papa.
Ponte
Os rebeldes liberianos do grupo Liberianos Unidos pela Reconciliação e Democracia (Lurd) cruzaram esta manhã uma ponte estratégica do norte da capital Monróvia e continuam sua ofensiva rumo à estrada do aeroporto.
Segundo o general Benjamin Yeaten, chefe do Estado-Maior do Exército da Libéria, eles apoderaram-se da ponte sobre o rio Stockton Creek e avançaram.
A região é o centro dos violentos confrontos que acontecem há vários dias entre o Lurd e as forças do governo.
A ponte de Stockton Creek une o porto de Monróvia, que está nas mãos dos rebeldes desde 19 de julho, a uma grande avenida que leva à estrada do aeroporto.
Forças de paz
O subsecretário de Defesa dos Estados Unidos, Paul Wolfowitz, disse hoje que a força americana deslocada para a costa da Libéria não entrará no país antes da declaração de um cessar-fogo e do presidente, Charles Taylor, abandonar o poder.
O número dois do Pentágono não aceitou a idéia de que os Estados Unidos, por não enviarem tropas a tempo, são responsáveis pelas mortes causadas pela guerra civil na Libéria.
"Se queremos lidar de maneira correta com um grande número de lugares instáveis no mundo, é importante que os países da região --neste caso Nigéria, Gana, Senegal--, que têm a capacidade e expressaram a vontade de fazê-lo, assumam a liderança, e que a ONU (Organização das Nações Unidas) assuma o comando dos esforços para solucionar os complexos problemas políticos da Libéria", disse.
A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental anunciou o envio de uma força de paz de 3.000 combatentes, mas não fixou uma data para o deslocamento.
Com agências internacionais
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Especial
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da Folha OnlineO papa João Paulo 2º apelou hoje pelo fim dos combates e uma intervenção internacional na Libéria para pôr fim às hostilidades no país.
"O encontro de hoje é uma oportunidade para manifestar a nossa solidariedade com os nossos irmãos e irmãs da África, sobretudo com os de países onde continua a haver violência mortífera, especialmente na Libéria", declarou João Paulo 2º na missa rezada na sua residência de verão em Caltelgandolfo, nos arredores de Roma.
Reuters - 30.jul.2002 |
João Paulo 2º, 83, no Vaticano |
Ponte
Os rebeldes liberianos do grupo Liberianos Unidos pela Reconciliação e Democracia (Lurd) cruzaram esta manhã uma ponte estratégica do norte da capital Monróvia e continuam sua ofensiva rumo à estrada do aeroporto.
Segundo o general Benjamin Yeaten, chefe do Estado-Maior do Exército da Libéria, eles apoderaram-se da ponte sobre o rio Stockton Creek e avançaram.
A região é o centro dos violentos confrontos que acontecem há vários dias entre o Lurd e as forças do governo.
A ponte de Stockton Creek une o porto de Monróvia, que está nas mãos dos rebeldes desde 19 de julho, a uma grande avenida que leva à estrada do aeroporto.
Forças de paz
O subsecretário de Defesa dos Estados Unidos, Paul Wolfowitz, disse hoje que a força americana deslocada para a costa da Libéria não entrará no país antes da declaração de um cessar-fogo e do presidente, Charles Taylor, abandonar o poder.
O número dois do Pentágono não aceitou a idéia de que os Estados Unidos, por não enviarem tropas a tempo, são responsáveis pelas mortes causadas pela guerra civil na Libéria.
"Se queremos lidar de maneira correta com um grande número de lugares instáveis no mundo, é importante que os países da região --neste caso Nigéria, Gana, Senegal--, que têm a capacidade e expressaram a vontade de fazê-lo, assumam a liderança, e que a ONU (Organização das Nações Unidas) assuma o comando dos esforços para solucionar os complexos problemas políticos da Libéria", disse.
A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental anunciou o envio de uma força de paz de 3.000 combatentes, mas não fixou uma data para o deslocamento.
Com agências internacionais
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