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27/07/2003 - 16h40

Papa João Paulo 2º pede ação internacional na Libéria

da Folha Online

O papa João Paulo 2º apelou hoje pelo fim dos combates e uma intervenção internacional na Libéria para pôr fim às hostilidades no país.

"O encontro de hoje é uma oportunidade para manifestar a nossa solidariedade com os nossos irmãos e irmãs da África, sobretudo com os de países onde continua a haver violência mortífera, especialmente na Libéria", declarou João Paulo 2º na missa rezada na sua residência de verão em Caltelgandolfo, nos arredores de Roma.

Reuters - 30.jul.2002
João Paulo 2º, 83, no Vaticano
"Face às duras provações que estão sendo enfrentadas por essas populações que nos são queridas, pedimos a todos os que tenham uma arma que a deponham para permitir o diálogo e uma ação concertada da comunidade internacional", exortou o papa.

Ponte

Os rebeldes liberianos do grupo Liberianos Unidos pela Reconciliação e Democracia (Lurd) cruzaram esta manhã uma ponte estratégica do norte da capital Monróvia e continuam sua ofensiva rumo à estrada do aeroporto.

Segundo o general Benjamin Yeaten, chefe do Estado-Maior do Exército da Libéria, eles apoderaram-se da ponte sobre o rio Stockton Creek e avançaram.

A região é o centro dos violentos confrontos que acontecem há vários dias entre o Lurd e as forças do governo.

A ponte de Stockton Creek une o porto de Monróvia, que está nas mãos dos rebeldes desde 19 de julho, a uma grande avenida que leva à estrada do aeroporto.

Forças de paz

O subsecretário de Defesa dos Estados Unidos, Paul Wolfowitz, disse hoje que a força americana deslocada para a costa da Libéria não entrará no país antes da declaração de um cessar-fogo e do presidente, Charles Taylor, abandonar o poder.

O número dois do Pentágono não aceitou a idéia de que os Estados Unidos, por não enviarem tropas a tempo, são responsáveis pelas mortes causadas pela guerra civil na Libéria.

"Se queremos lidar de maneira correta com um grande número de lugares instáveis no mundo, é importante que os países da região --neste caso Nigéria, Gana, Senegal--, que têm a capacidade e expressaram a vontade de fazê-lo, assumam a liderança, e que a ONU (Organização das Nações Unidas) assuma o comando dos esforços para solucionar os complexos problemas políticos da Libéria", disse.

A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental anunciou o envio de uma força de paz de 3.000 combatentes, mas não fixou uma data para o deslocamento.

Com agências internacionais

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