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27/07/2003 - 18h27

Argentinos apóiam julgamento de ex-repressores, diz pesquisa

da France Presse, em Buenos Aires

Mais de 60% dos argentinos concordam com a extradição dos repressores da ditadura militar (1976/83), a anulação das leis Ponto Final e Obediência Devida, e, em geral, com a política do governo para as Forças Armadas, revela uma pesquisa recente.

A decisão do presidente, Néstor Kirchner, de anular o decreto que impedia a extradição de repressores tem 69% de adesão, segundo uma pesquisa feita pela empresa Opinião Pública Serviços e Mercados (OPSM) e divulgada por seu diretor, Enrique Zuleta Puceiro.

Foram feitas 1.100 entrevistas diretas com maiores de 18 anos, em 65 localidades argentinas. A margem de erro é de 2,95%. Um total de 11,5% dos entrevistados disseram "concordar pouco" e 19%, "não concordar" com a medida.

A pesquisa foi encerrada no último dia 25, data em que tiveram início as prisões de 46 repressores da ditadura requeridos pela Justiça espanhola.

Um total de 72,4% dos entrevistados consideram que a Suprema Corte deveria declarar inconstitucionais as leis de Obediência Devida e Ponto Final, que perdoaram 1.300 militares envolvidos em violações dos direitos humanos. Outros 12,4% concordam pouco e 7,6% não concordam. Os entrevistados que não opinaram somaram 7,7%.

Um total de 85% dos entrevistados aprova o prosseguimento da renovação das Forças Armadas. Consideram que a política de Kirchner para as Forças Armadas terá sucesso 79,7% das pessoas ouvidas, contra 2,8% que previram seu fracasso e 17,5% que não sabem em quê resultará.
 

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