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Equipes buscam 86 desaparecidos após naufrágio de ferry no Pacífico Sul
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da Folha Online
O Ministério de Defesa da Austrália aumentou neste sábado para 85 o número de desaparecidos após o naufrágio de uma ferry em Tonga, no Pacífico Sul. O acidente ocorreu na quarta-feira passada (5), a 86 km nordeste da capital da ilha, Nuku'alofa, e a causa ainda não foi descoberta.
O primeiro-ministro do país, Feleti Sevele, pediu ajuda à Austrália e à Nova Zelândia para localizar os desaparecidos, embora as autoridades digam que as chances de encontrar sobreviventes sejam mínimas.
As informações iniciais apontavam que a embarcação levava 79 passageiros, mas a polícia crê agora que pelo menos 141 pessoas viajavam a bordo do Princess Ashika, explicou o ministério.
Sevele anunciou que o ferry foi localizado a cerca de 30 m de profundidade, o que exige o uso de mergulhadores para resgatar os corpos que possam ter ficado presos no barco.
Os tripulantes do barco, que viajava de Nuku'alofa até a ilha de Ha'afeva, emitiram um pedido de socorro antes do naufrágio, que foi recebido pelo departamento Marítimo da Nova Zelândia. Três navios de resgate localizaram sete botes de salvamento e retiraram das águas 54 pessoas, incluindo 28 tripulantes.
As causas do naufrágio ainda são desconhecidas. A embarcação acidentada foi construída no Japão em 1970 e foi recentemente adquirida por Tonga para cobrir a rota entre Nuku'alofa e Ha'afeva de forma temporária.
Um sobrevivente revelou que entre as vítimas há muitas mulheres e crianças, que dormiam na coberta do barco e não conseguiram chegar aos botes salva-vidas quando o ferry emborcou.
Os barcos são um meio de transporte indispensável para os 100 mil habitantes do arquipélago do Tonga, no meio do oceano Pacífico.
Com Reuters e France Presse
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