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29/07/2003 - 09h40

Famílias de alemães pedem extradição de militares argentinos

da France Presse, em Nuremberg (Alemanha)

Os familiares de mais de 30 alemães desaparecidos na Argentina durante a ditadura militar (1976-1983) esperam que os ex-militares envolvidos nos crimes "sejam extraditados logo para a Alemanha", disse hoje em Nuremberg uma advogada da organização de direitos humanos Coalizão contra a Impunidade.

No caso da estudante alemã Elisabeth Käsemann, a Justiça da Alemanha solicitou a extradição dos ex-oficiais Carlos Guillermo Suárez Mason, Pedro Alberto Durán Saenz e Juan Bautista Sasiaín.

Os ex-militares não foram entregues até agora à Justiça alemã devido ao decreto aprovado durante o governo de Fernando de la Rúa e revogado pelo novo chefe de Estado Néstor Kirchner, que impedia a extradição. Uma demanda apresentada pela Alemanha contra o decreto depende agora de uma decisão da Suprema Corte argentina.

"Esperamos que os acusados no caso de Elisabeth Käsemann sejam extraditados em breve para a Alemanha, para comparecer ao tribunal de Nuremberg, para serem julgados por sequestro, tortura e assassinato", acrescentou Angelika Denzler, porta-voz da Coalizão contra a Impunidade.

Mas se o Parlamento argentino revogar as leis da anistia que impedem até agora os processos contra militares neste país, seria possível retomar os julgamentos, "o que seria a melhor solução antes de um processo no exterior, com quer a maioria dos argentinos e também é nosso parecer", concluiu.

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