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01/08/2003 - 04h20

Após críticas, EUA recuam sobre vigilância de passageiros aéreos

ROBERTO DIAS
da Folha de S.Paulo, de Nova York

O governo americano anunciou que vai mudar o programa de monitoramento de passageiros aéreos, o segundo recuo da administração George W. Bush nesta semana em um projeto antiterrorismo. A idéia original era levantar informações abrangentes sobre o histórico da pessoa e mantê-las por até 50 anos em um arquivo controlado por um órgão federal.

Esse plano, porém, foi criticado por órgãos de defesa dos direitos civis e por congressistas, que o consideraram exagerado.

Em uma versão revisada, o governo anunciou que as informações serão descartadas pouco tempo após o vôo --ou seja, desistiu-se de montar um arquivo com todos os dados do passageiro. Além disso, a pesquisa será bem menos abrangente, deixando de incluir dados sobre cartões de crédito e saúde da pessoa.

Numa terceira mudança, os indivíduos terão o direito de acessar os dados que o governo levantou sobre eles, o que não estava previsto originalmente.

O plano, que foi determinado pelo Congresso após os atentados de 11 de setembro de 2001, vai agora começar a ser testado.

Chamado de CAPPS II, o programa prevê que o governo classifique o risco potencial dos passageiros, após cruzar suas informações com bancos de dados públicos comerciais e avaliá-los. Qualquer pessoa que for considerada como sendo de risco elevado ou incerto estará sujeita a atenção especial de funcionários públicos --que poderão, por exemplo, revistá-la de forma minuciosa.

Hoje os EUA levam adiante outro ponto de seu pacote antiterror. Entra em vigor uma nova política mundial de concessão de vistos para turistas. A idéia é aumentar a proporção de pessoas entrevistadas antes de conseguirem o documento.

Giuliani

O ex-prefeito nova-iorquino Rudolph Giuliani disse ontem que se associou ao banco Bear Stearns para comandar um fundo de investimento antiterror.

Ele coordenará o destino de cerca de US$ 300 milhões, que serão investidos em empresas que fabriquem produtos úteis no combate ao terrorismo nos EUA. Giuliani afirmou que discute outras empreitadas do tipo com instituições de Wall Street.
 

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