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01/08/2003 - 13h24

Explosão de carro-bomba mata 20 em hospital militar na Rússia

da Folha Online

A explosão de um carro-bomba em um hospital militar deixou hoje ao menos 20 mortos e 30 feridos na cidade de Mozdok, na região russa da Ossétia do Norte, próximo à fronteira com a república separatista da Tchetchênia, afirmaram autoridades locais.

O presidente russo, Vladimir Putin, mandou seu ministro da Defesa, Sergei Ivanov, viajar para o local do ataque.

"Ao menos 20 pessoas morreram. O prédio está pegando fogo. É impossível chegar perto dele. Todos os quatro andares foram destruídos", afirmou um porta-voz do Ministério de Emergências da Rússia.

Segundo agências de notícias russas, autoridades disseram que um motorista suicida de um caminhão carregado de explosivos lançou o veículo contra o portão do hospital e detonou os explosivos.

Autoridades do Ministério de Emergências afirmaram que não estava claro se foi o caminhão ou outro veículo estacionado no portão que causou a explosão.

Equipes de resgate retiravam os sobreviventes entre os escombros do prédio. Mozdok abriga uma das maiores bases militares russas no Cáucaso, disse uma autoridade.

No dia 5 de junho, a explosão de uma mulher-bomba matou 17 pessoas nas cercanias de Mozdok. Oito militares, entre eles quatro oficiais da Força Aérea, estavam entre os mortos.

Nenhum grupo assumiu o atentado, mas o governo russo considerou-o uma obra dos grupos rebeldes. Dois outros atentados na região em maio, que mataram ao todo mais de 75 pessoas, foram assumidos pelo líder rebelde tchetcheno Shamil Basayev.

A Tchetchênia se autoproclamou independente em 1991, após o colapso da União Soviética, mas a Rússia ainda a considera parte de seu território.

Após o primeiro conflito na região, entre 1994 e 1996, as Forças Armadas da Rússia deixaram a Tchetchênia humilhadas. O segundo conflito na região entre rebeldes independentistas e soldados russos teve início em outubro de 1999 e já matou milhares de militares russos e dezenas de milhares de tchetchenos, boa parte deles civis.

Em um referendo em março, contestado pelos rebeldes separatistas, mais de 90% dos tchetchenos teriam votado pela manutenção da república vinculada à Rússia.

Com agências internacionais

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