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02/08/2003 - 09h20

Total de mortos em explosão em hospital militar russo sobe para 39

da Folha Online

Equipes de resgate retiraram hoje mais corpos dos destroços do hospital militar russo destruído ontem em um suposto atentado suicida, elevando para 39 o número de mortos na cidade de Mozdok (Ossétia do Norte), próximo à fronteira com a república separatista da Tchetchênia, informaram autoridades.

Apenas uma parte da parede do complexo de quatro andares restou do ataque, atribuído a rebeldes separatistas tchetchenos. O total de vítimas fatais pode aumentar já que muitas pessoas ainda podem estar soterradas nos escombros.

Testemunhas afirmaram que um caminhão cheio de explosivos dirigido por um homem foi lançado contra os portões do hospital na noite de ontem, causando uma explosão que arruinou a maior parte dos prédios do complexo.

''Equipes de resgate acabaram de encontrar mais dois corpos de homens, então o número de mortos chega agora a 39'', disse Viktor Beltsov, porta-voz do Ministério de Situações de Emergência russo. Segundo ele, a maior parte das vítimas fatais era de soldados ou funcionários médicos.

Depois da explosão, 78 pessoas foram hospitalizadas, mas apenas as dez em estado grave continuam internadas, segundo o Ministério de Situações de Emergência para a região.

Resgate

Pelo menos 1.300 pessoas, entre elas centenas de militares, participam nas operações de resgate ajudadas por escavadoras e cães adestrados.

O presidente Vladimir Putin ordenou uma investigação judicial sobre o atentado, mas até o início da tarde de hoje (manhã no Brasil) não havia se pronunciado publicamente a respeito.

A polícia de Moscou foi colocada em estado de alerta e a segurança dos principais prédios públicos foi reforçada na capital.

O ministro russa da Defesa, Serguei Ivanov, foi ao local da tragédia nesta manhã. ''Trata-se de um atentado bem preparado'', declarou Serguei Fridinski, adjunto do Procurador-geral russo ao canal de televisão NTV.

Fridinksi disse que, apesar de apenas um indivíduo estar no caminhão que explodiu, os órgãos judiciais já sabem o número de pessoas que participaram no atentado e, inclusive, conhecem seus nomes e apelidos.

Segundo ele, o fato de o hospital de Mozdok atender aos soldados russos das forças do Cáucaso do Norte feridos na Tchetchênia leva a pensar que este ato foi uma vingança das tropas rebeldes.

Mozdok é, no entanto, uma das cidades mais seguras da região, pois está fechada aos civis e cercada por postos de controle militar.

Com agências internacionais

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