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Rússia admite sequestro de cargueiro e anuncia prisão de piratas
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da France Presse
O governo russo admitiu nesta terça-feira que um sequestro realizado por piratas russos, letões e estonianos foi a razão do desaparecimento, por quase duas semanas, do cargueiro Arctic Sea. Oito supostos piratas foram presos. O navio foi localizado nesta segunda-feira (17), com todos os tripulantes a salvo, em Cabo Verde. Cerca de 20 países trabalharam na busca pela embarcação, que levava um um carregamento de madeira de valor estimado em mais de 1 milhão de euros (mais de R$ 2,6 milhões).
Pekka Laakso/AP |
Cargueiro Arctic Sea, que desapareceu no Canal da Mancha, em imagem de 2008 |
"Em 24 de julho, em águas territoriais suecas, se aproximou do Artic Sea um barco fora de rota no qual estavam quatro cidadãos estonianos, dois letões e dois russos", informou nesta terça-feira o ministro da Defesa da Rússia, Anatoly Serdyukov ao presidente do país, Dmitri Medvedev, de acordo com as agências de notícias russas.
"Estas pessoas abordaram o Arctic Sea e, com a ameaça de armas, exigiram que a tripulação obedecesse suas ordens incondicionalmente", acrescentou.
Os piratas desligaram os equipamentos de navegação e ordenaram que o cargueiro seguisse para a África. Os suspeitos foram presos e levados para a corveta russa Ladny, que assumiu o comando do cargueiro. Os suspeitos são interrogados atualmente na Ladny, e os tripulantes reféns foram levados para a ilha do Sal, onde embarcarão em um avião de volta a Moscou.
Serdyukov acrescentou que os 15 tripulantes foram resgatados sem o disparo de nenhum tiro em uma ação coordenada das Marinha e Aeronáutica russas.
Nesta segunda-feira, as autoridades russas informaram que o navio havia sido localizado no Atlântico, a 300 milhas náuticas de Cabo Verde, sem revelar detalhes sobre o seu sumiço.
O Arctic Sea, que tem bandeira de Malta, zarpara da Finlândia em 23 de julho passado com destino a Argélia. Não havia notícias do cargueiro desde 31 de julho. Na busca do cargueiro, Moscou também recebeu a ajuda da Otan (a aliança militar ocidental). Por determinação do Kremlin, a Marinha russa procurava o cargueiro desde 12 de agosto.
Especialistas levantaram todo tipo de hipótese para o desaparecimento: uma nova forma de pirataria, um ajuste de contas entre mafiosos, tráfico de droga e uma divergência comercial que teria acabado mal, entre outras.
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