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06/08/2003
-
14h14
O corpo de David Kelly, o especialista britânico em armamento envolvido em um escândalo sobre a participação do Reino Unido na guerra do Iraque, foi enterrado hoje, em uma cerimônia íntima, 19 dias depois de seu suicídio.
O caixão, coberto com uma grande coroa de flores brancas, foi levado no início da tarde à igreja Saint Mary do povoado de Longworth, no condado de Oxfordshire (70 km ao oeste de Londres).
A viúva do cientista e seus três filhos, assim como 160 convidados, assistiram ao serviço religioso anglicano e às orações bahai, a religião à qual Kelly havia se convertido há quatro anos nos Estados Unidos.
O cientista, que morreu aos 59 anos, foi centro de uma grande polêmica entre o governo e a BBC, quando um de seus jornalistas acusou Downing Street de ter exagerado, antes da guerra contra o Iraque, a ameaça que as supostas armas de destruição em massa de Saddam Hussein representavam.
O juiz Brian Hutton, encarregado pelo governo de investigar as circunstâncias da morte de David Kelly, foi um dos primeiros a chegar à igreja de Longworth.
O premiê britânico, Tony Blair, será a principal testemunha da investigação, durante a qual dezenas de pessoas serão chamadas a depor.
O vice-premiê britânico John Prescott representou o governo nos funerais, na ausência de Blair, que está de férias.
A pedido da família, a maioria da mídia foi mantida à distância da cerimônia e apenas foi permitido filmar a chegada do cortejo fúnebre à igreja.
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David Kelly é enterrado 19 dias depois de sua morte
da France Presse, em LongworthO corpo de David Kelly, o especialista britânico em armamento envolvido em um escândalo sobre a participação do Reino Unido na guerra do Iraque, foi enterrado hoje, em uma cerimônia íntima, 19 dias depois de seu suicídio.
O caixão, coberto com uma grande coroa de flores brancas, foi levado no início da tarde à igreja Saint Mary do povoado de Longworth, no condado de Oxfordshire (70 km ao oeste de Londres).
A viúva do cientista e seus três filhos, assim como 160 convidados, assistiram ao serviço religioso anglicano e às orações bahai, a religião à qual Kelly havia se convertido há quatro anos nos Estados Unidos.
O cientista, que morreu aos 59 anos, foi centro de uma grande polêmica entre o governo e a BBC, quando um de seus jornalistas acusou Downing Street de ter exagerado, antes da guerra contra o Iraque, a ameaça que as supostas armas de destruição em massa de Saddam Hussein representavam.
O juiz Brian Hutton, encarregado pelo governo de investigar as circunstâncias da morte de David Kelly, foi um dos primeiros a chegar à igreja de Longworth.
O premiê britânico, Tony Blair, será a principal testemunha da investigação, durante a qual dezenas de pessoas serão chamadas a depor.
O vice-premiê britânico John Prescott representou o governo nos funerais, na ausência de Blair, que está de férias.
A pedido da família, a maioria da mídia foi mantida à distância da cerimônia e apenas foi permitido filmar a chegada do cortejo fúnebre à igreja.
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