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07/08/2003
-
09h04
O ex-presidente do Peru Alberto Fujimori, refugiado no Japão, declarou em uma entrevista publicada hoje pelo "The Washington Times" que está disposto a voltar à vida política em seu país, onde afirma contar com mais apoio do que o atual governo.
"Eu represento uma verdadeira força política. Eles querem eliminá-la", disse Fujimori, 64, que tem nacionalidades peruana e japonesa, referindo-se a um pedido de extradição apresentado contra ele na semana passada.
Depois de dez anos no poder combatendo a guerrilha do Sendero Luminoso e os problemas econômicos, Fujimori fugiu do Peru no final de 2000 em meio a graves acusações de desvio de recursos públicos, de assassinato e de corrupção, e se nega a deixar o Japão, país onde nasceram seus pais.
Fujimori disse que o pedido de extradição tem "motivações políticas", acrescentando que é "totalmente inocente" destas acusações. "É provável que estejam tentando impedir que volte livremente ao Peru para dirigir o movimento 'Sim, cumpre'", afirmou, referindo-se ao novo partido político que acaba de fundar no exílio.
O ex-presidente acrescentou que seu partido está se tornando uma força política viável, citando os resultados de uma pesquisa realizada no Peru, que lhe dava uma taxa de aprovação de 41%, quatro vezes maior que a do atual dirigente peruano, Alejandro Toledo.
"Eu voltarei com um papel ativo [...]. A recuperação foi mais rápida do que eu esperava", disse Fujimori ao "The Washington Times". Sobre a sua dupla nacionalidade, que segundo os especialistas jurídicos japoneses vai impedir sua extradição de Tóquio, o ex-presidente diz que não a lamenta.
"Tenho direito à nacionalidade japonesa. Naturalmente, também tenho muitos laços com o Peru [...]. Eu respeito tanto as leis japonesas como as peruanas", disse. "Estou preparando [...] meu regresso à vida política no Peru", acrescentou.
Especial
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Fujimori diz que deseja voltar à vida política peruana
da France Presse, em WashingtonO ex-presidente do Peru Alberto Fujimori, refugiado no Japão, declarou em uma entrevista publicada hoje pelo "The Washington Times" que está disposto a voltar à vida política em seu país, onde afirma contar com mais apoio do que o atual governo.
"Eu represento uma verdadeira força política. Eles querem eliminá-la", disse Fujimori, 64, que tem nacionalidades peruana e japonesa, referindo-se a um pedido de extradição apresentado contra ele na semana passada.
Reuters - 26.nov.2000 |
O ex-presidente Alberto Fujimori, refugiado no Japão |
Fujimori disse que o pedido de extradição tem "motivações políticas", acrescentando que é "totalmente inocente" destas acusações. "É provável que estejam tentando impedir que volte livremente ao Peru para dirigir o movimento 'Sim, cumpre'", afirmou, referindo-se ao novo partido político que acaba de fundar no exílio.
O ex-presidente acrescentou que seu partido está se tornando uma força política viável, citando os resultados de uma pesquisa realizada no Peru, que lhe dava uma taxa de aprovação de 41%, quatro vezes maior que a do atual dirigente peruano, Alejandro Toledo.
"Eu voltarei com um papel ativo [...]. A recuperação foi mais rápida do que eu esperava", disse Fujimori ao "The Washington Times". Sobre a sua dupla nacionalidade, que segundo os especialistas jurídicos japoneses vai impedir sua extradição de Tóquio, o ex-presidente diz que não a lamenta.
"Tenho direito à nacionalidade japonesa. Naturalmente, também tenho muitos laços com o Peru [...]. Eu respeito tanto as leis japonesas como as peruanas", disse. "Estou preparando [...] meu regresso à vida política no Peru", acrescentou.
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