Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
27/08/2009 - 15h02

Iraque decreta três dias de luto por morte de líder xiita

Publicidade

da Efe, em Bagdá (Iraque)
da Folha Online

O governo iraquiano decretou nesta quinta-feira três dias de luto nacional pela morte de um dos políticos xiitas mais influentes do país, Abdel Aziz Al Hakim, que morreu nesta quarta-feira, vítima de um câncer de pulmão, em Teerã (Irã).

O corpo de Hakim, que morreu aos 56 anos, deve chegar ao Iraque nas próximas horas. Ele será enterrado na cidade santa de Najaf, cerca de 160 quilômetros ao sul de Bagdá. Antes, seu corpo vai ser velado na capital.

Raheb Homavandi/Reuters
Centenas acompanham caixão do líder xiita Abdul Aziz Al Hakim, um dos mais poderosos líderes do Iraque que morreu nesta quarta-feira
Centenas acompanham caixão do líder xiita Abdul Aziz Al Hakim, um dos mais poderosos líderes do Iraque que morreu nesta quarta-feira

Hakim despontou como um dos principais líderes políticos do país em 2003, quando, após a morte do irmão em um atentado, assumiu a chefia do Conselho Supremo para a Revolução Islâmica do Iraque, principal partido xiita da nação.

Segundo os analistas, a morte do político xiita pode provocar uma disputa pelo poder no Conselho Supremo Islâmico do Iraque, que há dois anos suprimiu a palavra "revolução" de seu nome.

Centenas de pessoas se despediram nesta quinta-feira, em Teerã, capital iraniana, de Al Hakim. Pouco depois das 9h (1h30 no horário de Brasília), uma grande comitiva acompanhou o caixão até a Embaixada do Iraque em Teerã, onde foi envolto a uma bandeira iraquiana e adornado com flores e fotos do político.

A cerimônia teve a presença do presidente do Parlamento iraniano, Ali Larijani, seu irmão e do atual chefe do Poder Judiciário, aiatolá Sadeq Larijani, e do ministro de Relações Exteriores, Manouchehr Mottaki.

O presidente da Câmara, citado pela agência de notícias local Irna, louvou o papel desempenhado por Hakim e sua família na derrubada do presidente iraquiano Saddam Hussein e na retomada da estabilidade no Iraque.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página