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14/08/2003
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18h44
Uma grave crise energética provocou blecautes na Califórnia, a região mais rica dos Estados Unidos, no início de 2001. Na época, o fracasso do modelo de liberalização do setor de energia, aprovado em 1996, no Estado serviu de contra-exemplo para o Brasi, que passou por racionamento no mesmo ano.
Nos anos 90, a demanda por energia na Califórnia aumentou 50% e a capacidade de fornecimento manteve-se estacionada. As empresas distribuidoras foram sufocadas pelas leis que fixam limites para as suas tarifas, liberando a dos produtores.
O que levou à comparação entre a política energética brasileira e a da Califórnia (que consome mais energia que o Brasil) é a filosofia da desregulamentação e ausência de uma política energética.
Lá não houve privatização porque 99% das empresas do setor sempre foram privadas. O pouco que resta nas mãos do governo os americanos não vendem (o Exército, por exemplo, gera energia).
O Brasil, por sua vez, desregulamentou o setor, assim como a Califórnia, reduzindo o papel público e separando as atividades de geração, produção e distribuição. Ou seja, houve um estímulo à desverticalização, em favor do estímulo ao mercado.
A crise na Califórnia levou Estados americanos a reavaliarem seus planos de desregulamentação no setor.
O Estado sofreu blecautes em janeiro e março de 2001.
Com agências internacionais
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Blecautes atingiram a Califórnia no início de 2001
da Folha OnlineUma grave crise energética provocou blecautes na Califórnia, a região mais rica dos Estados Unidos, no início de 2001. Na época, o fracasso do modelo de liberalização do setor de energia, aprovado em 1996, no Estado serviu de contra-exemplo para o Brasi, que passou por racionamento no mesmo ano.
Nos anos 90, a demanda por energia na Califórnia aumentou 50% e a capacidade de fornecimento manteve-se estacionada. As empresas distribuidoras foram sufocadas pelas leis que fixam limites para as suas tarifas, liberando a dos produtores.
O que levou à comparação entre a política energética brasileira e a da Califórnia (que consome mais energia que o Brasil) é a filosofia da desregulamentação e ausência de uma política energética.
Lá não houve privatização porque 99% das empresas do setor sempre foram privadas. O pouco que resta nas mãos do governo os americanos não vendem (o Exército, por exemplo, gera energia).
O Brasil, por sua vez, desregulamentou o setor, assim como a Califórnia, reduzindo o papel público e separando as atividades de geração, produção e distribuição. Ou seja, houve um estímulo à desverticalização, em favor do estímulo ao mercado.
A crise na Califórnia levou Estados americanos a reavaliarem seus planos de desregulamentação no setor.
O Estado sofreu blecautes em janeiro e março de 2001.
Com agências internacionais
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