Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
16/08/2003 - 16h01

"Morte de Amin Dada revela incompetência", diz Anistia

da France Presse, em Londres

A morte do ex-ditador ugandense Idi Amin Dada é "uma triste prova da incompetência da comunidade internacional para julgar os chefes de Estado por suas violações dos direitos humanos", declarou hoje George Ngwa, representantes da organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional.

"Foi a indiferença da comunidade internacional, inclusive do Reino Unido e dos governos ugandenses posteriores [a Idi Amin Dada], que facilitou que escapasse da Justiça", disse Ngwa.

"O fato de Idi Amin Dada ter conseguido escapar da Justiça durante mais de 20 anos coloca em evidência a necessidade de uma justiça internacional que consiga punir as autoridades responsáveis por genocídio, crimes contra a humanidade e outros abusos graves contra os direitos humanos", afirmou Ngwa.

Considerado um dos dirigentes mais sanguinários da história da África, Amin Dada morreu hoje aos 78 anos na Arábia Saudita.

Amin Dada dirigiu durante oito anos (1971-79) um regime brutal, que deixou um país arruinado e centenas de milhares de pessoas assassinadas.

Leia mais
  • Morre o ex-ditador ugandense Idi Amin Dada
  • Saiba mais sobre o ex-ditador ugandense Idi Amin Dada
  • Leia frases do ex-ditador ugandense Idi Amin Dada
  • Veja cronologia da ditadura de Idi Amin Dada
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página