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19/08/2003
-
13h35
"Não posso me mover. Não sinto meus braços e nem minhas pernas. Dezenas de pessoas que conheço ainda estão sob as ruínas", disse Majid al Hamaidi, 43, motorista do Banco Mundial ferido na explosão que atingiu a sede da ONU (Organização das Nações Unidas) hoje em Bagdá.
A explosão matou 13 pessoas e deixou dezenas de feridos, incluindo o diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello. Dezenas de feridos recebem atendimento médico em frente ao prédio da ONU. Algumas pessoas foram levadas em helicópteros, outras por soldados americanos.
A explosão ocorreu na região do hotel Canal, que abriga o quartel-general da ONU na capital iraquiana, às 16h40 (9h40 em Brasília).
"Há 13 mortos na minha frente, no pátio do hotel Canal", disse Veronique Taveau, porta-voz da ONU. "Ao menos 200 pessoas trabalhavam no prédio quando ocorreu o atentado."
Bernard Kerik, ex-chefe da polícia da cidade de Nova York que trabalha na reconstrução da força policial iraquiana, disse haver evidências de que o ataque foi um atentado suicida.
A explosão ocorreu 12 dias após um ataque com carro-bomba contra a Embaixada da Jordânia em Bagdá, que deixou 11 pessoas mortas. O ataque foi considerado o primeiro bombardeio de estilo terrorista na capital iraquaina desde a queda de Saddam Hussein, em abril.
Com agências internacionais
Especial
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"Não sinto meus braços e pernas", diz vítima de ataque em Bagdá
da Folha Online"Não posso me mover. Não sinto meus braços e nem minhas pernas. Dezenas de pessoas que conheço ainda estão sob as ruínas", disse Majid al Hamaidi, 43, motorista do Banco Mundial ferido na explosão que atingiu a sede da ONU (Organização das Nações Unidas) hoje em Bagdá.
A explosão matou 13 pessoas e deixou dezenas de feridos, incluindo o diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello. Dezenas de feridos recebem atendimento médico em frente ao prédio da ONU. Algumas pessoas foram levadas em helicópteros, outras por soldados americanos.
A explosão ocorreu na região do hotel Canal, que abriga o quartel-general da ONU na capital iraquiana, às 16h40 (9h40 em Brasília).
"Há 13 mortos na minha frente, no pátio do hotel Canal", disse Veronique Taveau, porta-voz da ONU. "Ao menos 200 pessoas trabalhavam no prédio quando ocorreu o atentado."
Bernard Kerik, ex-chefe da polícia da cidade de Nova York que trabalha na reconstrução da força policial iraquiana, disse haver evidências de que o ataque foi um atentado suicida.
A explosão ocorreu 12 dias após um ataque com carro-bomba contra a Embaixada da Jordânia em Bagdá, que deixou 11 pessoas mortas. O ataque foi considerado o primeiro bombardeio de estilo terrorista na capital iraquaina desde a queda de Saddam Hussein, em abril.
Com agências internacionais
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