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20/08/2003
-
15h35
Kevin Tebbit, o mais importante funcionário do Ministério britânico da Defesa, confirmou hoje que tentou proteger o especialista em armas David Kelly de um depoimento público a uma comissão, mas que acabou cedendo ao seu chefe, o ministro Geoff Hoon, que desejava o contrário.
"Me conformei à sua vontade. Cabe aos ministros e não aos funcionários oficiais decidir quem deve comparecer perante as comissões", declarou Tebbit ao juiz Brian Hutton, encarregado da investigação sobre o aparente suicídio do cientista David Kelly.
Segundo documentos revelados na primeira semana de audiências, Kevin Tebbit enviou uma mensagem, em 10 de julho, a Geoff Hoon, para tentar evitar um comparecimento público do cientista à comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Comuns (Câmara Baixa do Parlamento britânico).
Ao ser interrogado hoje sobre a carta, Tebbit afirmou: "Disse que devíamos guardar um certo respeito pelo homem. Apresentou-se voluntariamente".
"Era bastante sólido", disse. "Apesar de tudo, estaria exposto à opinião pública. Não era um processo e parecia razoável pedir à comissão que demonstrasse uma certa moderação", acrescentou.
Tebbit, que manifestou seu mal-estar ao ser informado da morte do especialista, também criticou David Kelly, ao destacar que ele deveria ter solicitado uma "autorização" para comentar com jornalistas questões com as quais o governo não teria concordado.
Como outras autoridades do Ministério da Defesa britânico e de Downing Street, Tebbit se mostrou convencido de que a revelação do nome de David Kelly na imprensa era inevitável. Sua identidade surgiu inclusive "em coquetéis do ministério", afirmou.
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Principal funcionário da Defesa britânica depõe no caso Kelly
da France Presse, em LondresKevin Tebbit, o mais importante funcionário do Ministério britânico da Defesa, confirmou hoje que tentou proteger o especialista em armas David Kelly de um depoimento público a uma comissão, mas que acabou cedendo ao seu chefe, o ministro Geoff Hoon, que desejava o contrário.
"Me conformei à sua vontade. Cabe aos ministros e não aos funcionários oficiais decidir quem deve comparecer perante as comissões", declarou Tebbit ao juiz Brian Hutton, encarregado da investigação sobre o aparente suicídio do cientista David Kelly.
Segundo documentos revelados na primeira semana de audiências, Kevin Tebbit enviou uma mensagem, em 10 de julho, a Geoff Hoon, para tentar evitar um comparecimento público do cientista à comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Comuns (Câmara Baixa do Parlamento britânico).
Ao ser interrogado hoje sobre a carta, Tebbit afirmou: "Disse que devíamos guardar um certo respeito pelo homem. Apresentou-se voluntariamente".
"Era bastante sólido", disse. "Apesar de tudo, estaria exposto à opinião pública. Não era um processo e parecia razoável pedir à comissão que demonstrasse uma certa moderação", acrescentou.
Tebbit, que manifestou seu mal-estar ao ser informado da morte do especialista, também criticou David Kelly, ao destacar que ele deveria ter solicitado uma "autorização" para comentar com jornalistas questões com as quais o governo não teria concordado.
Como outras autoridades do Ministério da Defesa britânico e de Downing Street, Tebbit se mostrou convencido de que a revelação do nome de David Kelly na imprensa era inevitável. Sua identidade surgiu inclusive "em coquetéis do ministério", afirmou.
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