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22/08/2003
-
16h28
As autoridades colombianas se dispunham hoje a reiniciar o programa de proibição aérea firmado com o governo dos Estados Unidos, esperando detectar anualmente cerca de mil vôos ilegais de aparelhos com drogas e armas.
O reinício das operações ocorre três dias depois que o presidente americano, George W. Bush, autorizou um programa que o governo colombiano considera indispensável para a luta antidrogas, e que havia sido suspenso em abril de 2001.
Nesse período, as autoridades colombianas realizaram por sua conta o programa de intercepção de vôos suspeitos, mas sem a eficácia que pode resultar da cooperação de inteligência com os Estados Unidos.
Segundo documentos da Força Aérea Colombiana (FAC), o reinício da interdição elevará a atual média de detecção de aparelhos ilegais, atualmente de seis por dia, a 30.
Especialistas das chancelarias e ministérios da Defesa dos dois países centralizaram seus esforços dos últimos dias em garantir que não vão ocorrer acidentes como o do Peru, em abril de 2001, e que causou a suspensão.
Neste acidente, um avião civil foi derrubado acidentalmente sobre a Amazônia peruana, provocando a morte de uma missionária americana e sua filha pequena.
Segundo o comandante da FAC, general Héctor Fabio Velasco, com o reinício do convênio, o governo colombiano vai poupar importantes recursos econômicos destinados à proibição dos vôos ilegais.
As cifras revelam que, sem a tecnologia e aparelhos americanos, as autoridades detectaram no ano passado 542 vôos que supostamente transportavam drogas ou armas, mas que não puderam ser neutralizadas.
O general Velasco afirmou que os vôos ilegais mais frequentes são registrados na fronteira colombiana com o Brasil, onde radares brasileiros detectaram no ano passado 224 vôos de aparelhos suspeitos.
O convênio de proibição entre Colômbia e Estados Unidos prevê um aporte da administração Bush de US$ 50 milhões nos próximos quatro anos que serão usados para treinamento, compra de peças de reposição, equipamentos de rastreamento aéreo, comunicações, informação e manutenção.
Especial
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Colômbia volta a patrulhar espaço aéreo contra vôos do narcotráfico
da France Presse, em BogotáAs autoridades colombianas se dispunham hoje a reiniciar o programa de proibição aérea firmado com o governo dos Estados Unidos, esperando detectar anualmente cerca de mil vôos ilegais de aparelhos com drogas e armas.
O reinício das operações ocorre três dias depois que o presidente americano, George W. Bush, autorizou um programa que o governo colombiano considera indispensável para a luta antidrogas, e que havia sido suspenso em abril de 2001.
Nesse período, as autoridades colombianas realizaram por sua conta o programa de intercepção de vôos suspeitos, mas sem a eficácia que pode resultar da cooperação de inteligência com os Estados Unidos.
Segundo documentos da Força Aérea Colombiana (FAC), o reinício da interdição elevará a atual média de detecção de aparelhos ilegais, atualmente de seis por dia, a 30.
Especialistas das chancelarias e ministérios da Defesa dos dois países centralizaram seus esforços dos últimos dias em garantir que não vão ocorrer acidentes como o do Peru, em abril de 2001, e que causou a suspensão.
Neste acidente, um avião civil foi derrubado acidentalmente sobre a Amazônia peruana, provocando a morte de uma missionária americana e sua filha pequena.
Segundo o comandante da FAC, general Héctor Fabio Velasco, com o reinício do convênio, o governo colombiano vai poupar importantes recursos econômicos destinados à proibição dos vôos ilegais.
As cifras revelam que, sem a tecnologia e aparelhos americanos, as autoridades detectaram no ano passado 542 vôos que supostamente transportavam drogas ou armas, mas que não puderam ser neutralizadas.
O general Velasco afirmou que os vôos ilegais mais frequentes são registrados na fronteira colombiana com o Brasil, onde radares brasileiros detectaram no ano passado 224 vôos de aparelhos suspeitos.
O convênio de proibição entre Colômbia e Estados Unidos prevê um aporte da administração Bush de US$ 50 milhões nos próximos quatro anos que serão usados para treinamento, compra de peças de reposição, equipamentos de rastreamento aéreo, comunicações, informação e manutenção.
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