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24/08/2003
-
06h33
da Folha de S.Paulo, de Buenos Aires
A disputa pela Prefeitura de Buenos Aires deverá ter segundo turno, no dia 14 de setembro. As últimas pesquisas divergem sobre quem sairá vitorioso na eleição de hoje, mas colocam o atual prefeito, Anibal Ibarra, e Maurício Macri, presidente do tradicional clube Boca Juniors, na liderança e com uma diferença pequena.
As últimas pesquisas de intenção de voto dão vantagem para Macri hoje, mas mostram que Ibarra poderia começar à frente num eventual segundo turno.
O último levantamento, realizado pela consultoria Analogias, aponta que Macri teria agora 31,2% dos votos, e Ibarra, 30,6%. Em terceiro lugar, ficaria Patricia Bullrich (União para Recrear), com 9,7%. Num eventual segundo turno em 14 de setembro, Ibarra teria 48,6%, e Macri, 38,4%.
Ibarra e Macri lideram as pesquisas de intenção de voto desde o início da campanha eleitoral.
A candidatura do presidente do Boca, que tem a maior torcida do país, ganhou força depois que o time venceu a Taça Libertadores, no começo de julho. Macri também é herdeiro de Francisco Macri, dono de um dos maiores grupos empresariais da Argentina (Socma) e amigo do ex-presidente Carlos Menem (1989-99).
Buenos Aires, que é a capital argentina, tem 3 milhões de habitantes. É o motor econômico do país e aglomera ao seu redor outras 24 cidades, que formam a Grande Buenos Aires. A população da região metropolitana está próxima dos 9 milhões.
A capital argentina sempre foi considerada a mais européia das cidades da América Latina. A crise dos últimos anos não conseguiu acabar com seu charme, mas abalou a auto-estima de um povo que chegou a ter estilo e qualidade de vida comparáveis ao de países do primeiro mundo.
A pujança do passado ainda pode ser recordada nos elegantes cafés, nas estações do metrô e na arquitetura de edifícios da região central e de bairros como Palermo. Mas Buenos Aires, justamente por ser a mais populosa e o principal centro financeiro argentino, sentiu de forma muito intensa os impactos da crise que retraiu em quase 20% a economia do país nos últimos quatro anos.
É a cidade com o maior índice de desemprego (18%) na Argentina e também uma das mais violentas. Estatísticas recentes mostram um aumento de mais de 100% nos registros de roubos, assaltos e assassinatos nos últimos cinco anos em Buenos Aires.
Pleito na capital argentina deverá ter decisão no 2º turno
ELAINE COTTAda Folha de S.Paulo, de Buenos Aires
A disputa pela Prefeitura de Buenos Aires deverá ter segundo turno, no dia 14 de setembro. As últimas pesquisas divergem sobre quem sairá vitorioso na eleição de hoje, mas colocam o atual prefeito, Anibal Ibarra, e Maurício Macri, presidente do tradicional clube Boca Juniors, na liderança e com uma diferença pequena.
As últimas pesquisas de intenção de voto dão vantagem para Macri hoje, mas mostram que Ibarra poderia começar à frente num eventual segundo turno.
O último levantamento, realizado pela consultoria Analogias, aponta que Macri teria agora 31,2% dos votos, e Ibarra, 30,6%. Em terceiro lugar, ficaria Patricia Bullrich (União para Recrear), com 9,7%. Num eventual segundo turno em 14 de setembro, Ibarra teria 48,6%, e Macri, 38,4%.
Ibarra e Macri lideram as pesquisas de intenção de voto desde o início da campanha eleitoral.
A candidatura do presidente do Boca, que tem a maior torcida do país, ganhou força depois que o time venceu a Taça Libertadores, no começo de julho. Macri também é herdeiro de Francisco Macri, dono de um dos maiores grupos empresariais da Argentina (Socma) e amigo do ex-presidente Carlos Menem (1989-99).
Buenos Aires, que é a capital argentina, tem 3 milhões de habitantes. É o motor econômico do país e aglomera ao seu redor outras 24 cidades, que formam a Grande Buenos Aires. A população da região metropolitana está próxima dos 9 milhões.
A capital argentina sempre foi considerada a mais européia das cidades da América Latina. A crise dos últimos anos não conseguiu acabar com seu charme, mas abalou a auto-estima de um povo que chegou a ter estilo e qualidade de vida comparáveis ao de países do primeiro mundo.
A pujança do passado ainda pode ser recordada nos elegantes cafés, nas estações do metrô e na arquitetura de edifícios da região central e de bairros como Palermo. Mas Buenos Aires, justamente por ser a mais populosa e o principal centro financeiro argentino, sentiu de forma muito intensa os impactos da crise que retraiu em quase 20% a economia do país nos últimos quatro anos.
É a cidade com o maior índice de desemprego (18%) na Argentina e também uma das mais violentas. Estatísticas recentes mostram um aumento de mais de 100% nos registros de roubos, assaltos e assassinatos nos últimos cinco anos em Buenos Aires.
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