Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
24/08/2003 - 17h16

Explosão em porto da Colômbia deixa seis mortos e 28 feridos

da France Presse, em Bogotá

Seis pessoas morreram e 28 ficaram feridas na explosão de uma bomba hoje no porto do município colombiano de Puerto Rico, no Estado de Meta, informou o governo, que atribui o atentado às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

A guerrilha, a principal do país com 17 mil combatentes, tem forte presença na região.

O secretário de governo de Puerto Rico, Wilson Muñoz, informou que entre os seis mortos estão dois meninos e que dez dos 28 feridos se encontram em estado grave.

A bomba, levada numa caixa por uma mulher que morreu no ato da explosão, foi detonada por volta das 10h locais (12h em Brasília), numa embarcação que atracou no porto no rio Ariari, informou o comandante da 5ª Divisão do Exército, general Luis Eduardo Barboza.

''Uma embarcação com 56 pessoas que estavam cruzando o rio chegou ao porto e quando se preparavam para desembarcar a bomba explodiu'', informou o oficial.

''Foi horroroso, há muitos pedaços de corpos, não foi possível identificar algumas pessoas. Estamos conferindo se há mais de seis mortos'', acrescentou Muñoz.

O secretário de governo disse ainda que espera a chegada de pequenos aviões para levar os feridos em estado mais grave para o hospital e centros médicos de Villavicencio, capital de Meta.

O funcionário explicou que a bomba explodiu perto da praça do mercado da cidade, cheia a essa hora da manhã, motivo pela qual as vítimas são camponeses e comerciantes.

''Lamentamos este ato hediondo da guerrilha, que já não respeita nenhum parâmetro dos direitos humanos. Imagino que talvez essa mulher que morreu segurando a bomba nem soubesse que levava um explosivo. Os guerrilheiros não respeitam os direitos humanos, não querem saber se são mulheres, crianças, nada'', acrescentou por sua vez o general Barboza, afirmou Muñoz.

Unidades do Exército se deslocaram hoje ao meio-dia para a região para dar apoio aos trabalhos da Força Pública e para tomar o controle total do município. O governo local, por sua vez, está disposto a realizar um conselho de segurança para tomar medidas adicionais.

Especial
  • Leia mais sobre o conflito na Colômbia
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página