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24/08/2003
-
17h21
Especialistas em explosivos desativaram um carro-bomba no centro urbano do município de Arauquita, no Departamento colombiano de Arauca, na fronteira com a Venezuela, informou hoje a polícia, que responsabiliza as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
Segundo o comandante da polícia, coronel Luis Alcides Morales, o veículo estava carregado com 100 quilos de explosivos e foi deixado atrás de um prédio onde funcionava um colégio no centro de Arauquita.
De acordo com o oficial, as Farc pretendiam também atingir a delegacia de polícia de Arauquita e a prefeitura municipal.
''Foi retirada a população do setor afetado e os técnicos levaram o veículo a um local isolado para desativá-lo'', destacou o oficial de polícia.
O comandante da 2ª Divisão do Exército, general Eduardo Morales, explicou que no veículo foram instaladas sete rampas para o lançamento os explosivos.
''Tinham lançadores com capacidade para fazer voar os cilindros carregados de explosivos a uma distância máxima de 400 metros, o que representa um poder de destruição bastante grande'', acrescentou o general Morales.
''São as Farc que cometem fatos desse tipo'', segundo um oficial do Exército.
Arauca vem sendo cenário de uma ofensiva da guerrilha, com a explosão de vários carros-bomba. O Departamento também é frequentemente afetado por atentados contra as infra-estruturas petroleira, viária e de energia.
Arauca é considerado o Departamento onde o conflito é mais agudo na Colômbia, com uma ampla influência das guerrilhas das Farc e do ELN (Exército de Libertação Nacional); também atuam no local os paramilitares da extrema-direita.
Enquanto isto, seis pessoas morreram e 28 ficaram feridas na explosão de uma bomba hoje no porto do município colombiano de Puerto Rico, no Estado de Meta, informou o governo, que atribui o atentado às Farc. A principal guerrilha, com 17 mil combatentes, tem forte presença na região.
O secretário de governo de Puerto Rico, Wilson Muñoz, informou que entre os seis mortos estão dois meninos e que dez dos 28 feridos se encontram em estado grave.
A bomba, levada numa caixa por uma mulher que morreu no ato da explosão, foi detonada por volta das 10h locais (12h em Brasília), numa embarcação que atracou no porto no rio Ariari, informou o comandante da 5ª Divisão do Exército, general Luis Eduardo Barboza.
Especial
Leia mais sobre o conflito na Colômbia
Carro-bomba é desativado na cidade colombiana de Arauquita
da France Presse, em BogotáEspecialistas em explosivos desativaram um carro-bomba no centro urbano do município de Arauquita, no Departamento colombiano de Arauca, na fronteira com a Venezuela, informou hoje a polícia, que responsabiliza as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
Segundo o comandante da polícia, coronel Luis Alcides Morales, o veículo estava carregado com 100 quilos de explosivos e foi deixado atrás de um prédio onde funcionava um colégio no centro de Arauquita.
De acordo com o oficial, as Farc pretendiam também atingir a delegacia de polícia de Arauquita e a prefeitura municipal.
''Foi retirada a população do setor afetado e os técnicos levaram o veículo a um local isolado para desativá-lo'', destacou o oficial de polícia.
O comandante da 2ª Divisão do Exército, general Eduardo Morales, explicou que no veículo foram instaladas sete rampas para o lançamento os explosivos.
''Tinham lançadores com capacidade para fazer voar os cilindros carregados de explosivos a uma distância máxima de 400 metros, o que representa um poder de destruição bastante grande'', acrescentou o general Morales.
''São as Farc que cometem fatos desse tipo'', segundo um oficial do Exército.
Arauca vem sendo cenário de uma ofensiva da guerrilha, com a explosão de vários carros-bomba. O Departamento também é frequentemente afetado por atentados contra as infra-estruturas petroleira, viária e de energia.
Arauca é considerado o Departamento onde o conflito é mais agudo na Colômbia, com uma ampla influência das guerrilhas das Farc e do ELN (Exército de Libertação Nacional); também atuam no local os paramilitares da extrema-direita.
Enquanto isto, seis pessoas morreram e 28 ficaram feridas na explosão de uma bomba hoje no porto do município colombiano de Puerto Rico, no Estado de Meta, informou o governo, que atribui o atentado às Farc. A principal guerrilha, com 17 mil combatentes, tem forte presença na região.
O secretário de governo de Puerto Rico, Wilson Muñoz, informou que entre os seis mortos estão dois meninos e que dez dos 28 feridos se encontram em estado grave.
A bomba, levada numa caixa por uma mulher que morreu no ato da explosão, foi detonada por volta das 10h locais (12h em Brasília), numa embarcação que atracou no porto no rio Ariari, informou o comandante da 5ª Divisão do Exército, general Luis Eduardo Barboza.
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