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26/08/2003 - 04h54

Eleição em Buenos Aires mostra ''limitação'' de Kirchner, diz analista

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ELAINE COTTA
da Folha de S.Paulo, de Buenos Aires

A apuração da eleição à Prefeitura de Buenos Aires confirmou as projeções das pesquisas de intenção de voto. Pela primeira vez a cidade terá segundo turno. A disputa será no dia 14 de setembro entre o atual prefeito, Anibal Ibarra, e Maurício Macri, presidente do Boca Juniors.

Com 99% das urnas apuradas, Macri teve 37% dos votos, seguido por Ibarra, que ficou com 33,6%. Ibarra, 45, é candidato da Força Portenha, uma aliança de centro-esquerda, e conta com o apoio do presidente Néstor Kirchner. Macri, 45, do partido Compromisso para a Mudança, é um candidato de centro-direita e tem apoio da ala mais conservadora do PJ (Partido Justicialista), ao qual pertence Kirchner.

"Essa eleição mostrou as limitações eleitorais do presidente, apesar da sua boa imagem entre a população", afirmou o cientista político Rosendo Fraga. Concorda o sociólogo Juan José Sebrelli, para quem a votação de Ibarra foi uma "derrota" para o presidente.

Essa, no entanto, não é a avaliação da Casa Rosada (sede do governo). O chefe-de-gabiente de Kirchner, Alberto Fernandéz, disse ontem que o resultado das urnas deixou o governo "satisfeito" e que Ibarra terá chances de "virar" no segundo turno.

As pesquisas do primeiro turno, realizadas na última semana, sinalizavam resultado semelhante ao confirmado pelas urnas. Os levantamentos mostravam que Macri sairia com vantagem na votação de anteontem, mas que Ibarra teria condições de obter votos dos demais candidatos no segundo turno.
 

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