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13/09/2009 - 12h16

Frota internacional alerta para possível aumento da pirataria na Somália

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da Efe, em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos)
da Folha Online

As forças internacionais que operam no golfo de Áden sob o comando dos Estados Unidos pediram aos marinheiros que reforcem as medidas de precaução, já que a pirataria na região, próxima à Somália, deve aumentar com o fim da temporada das chuvas de monção.

Entenda os ataques de piratas na Somália

Em comunicado divulgado no site da 5ª Frota da Marinha de Guerra dos EUA, as Forças Marítimas Combinadas (FMC) recomendam aos marinheiros que não usem as rotas onde ocorreram ataques a embarcações e tomem medidas como viajar na "maior velocidade possível nas áreas em que a ameaça é elevada".

Durante a temporada de monções, o mar agitado no litoral da Somália diminuiu o número de ataques de piratas aos navios que transitam pela região.

As FMC, com sede no Barein, também disseram aos navios que usem o corredor internacional quando passarem pelo golfo de Áden, que está sendo vigiado por embarcações da União Europeia (UE), da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e de forças navais independentes (China, Rússia, Índia e Malásia).

"Prometemos dar continuidade à cooperação internacional e deter o aumento da pirataria", diz o comandante americano Scott Sanders, da Força Combinada 151, integrada às FMC.

Segundo Sanders, "manter a cooperação na segurança do golfo de Áden e do litoral da Somália é fundamental para o sucesso do combate à pirataria".

Apesar de mais de 30 navios e aviões de 17 nacionalidades patrulharem as águas do litoral somali, as FMC disseram que talvez eles não sejam capazes de se aproximar o suficiente dos navios que precisarem de ajuda.
Os ataques de piratas no golfo de Áden mais do que dobraram, de 114 para 240, nos primeiros seis meses do ano, comparado ao mesmo período de 2008. A informação é do Escritório Marítimo Internacional contra Pirataria. Cerca de 20 mil navios passam todos os anos pelo golfo, para atravessar o canal de Suez.

A Somália não tem um governo efetivo desde 1991 e o governo interino luta contra uma insurgência islâmica com suspeita de laços com a rede terrorista Al Qaeda.

 

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