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Dois foguetes atingem Bagdá durante visita do vice dos EUA ao Iraque
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da Folha Online
Dois projéteis de morteiro atingiram nesta terça-feira a Zona Verde, o setor mais bem protegido da capital iraquiana, Bagdá, onde fica a sede do governo e a embaixada dos Estados Unidos. O ataque ocorreu horas depois do início de uma visita-surpresa do vice-presidente americano, Joe Biden.
O Ministério do Interior do Iraque confirmou o ataque, mas não soube precisar se houve vítimas.
Autoridades locais, citadas pela agência Efe, afirmam que um dos foguetes atingiu local próximo à embaixada dos EUA e outro caiu na ponte que liga a fortificada Zona Verde ao bairro de Al Karrada.
Não há informação sobre a localização de Biden no momento do ataque.
Biden chegou ao Iraque nesta terça-feira em uma visita-surpresa para manter a pressão americana sobre os líderes iraquianos para que se comprometam com solução política a assuntos como segurança e combate ao terrorismo a medida em que as tropas estrangeiras deixam o país.
Esta foi a segunda viagem de Biden ao Iraque em três meses e a terceira somente neste ano. A visita foi considerada um sinal da preocupação do governo de Barack Obama com as disputas étnicas entre curdos, árabes, xiitas e sunitas pelo controle da terra e do petróleo. Disputas que são alimentadas, segundo os EUa, pelos grupos radicais com atentados diários e que podem acabar com os esforços de implementação de uma democracia unitária no país.
A viagem de Biden faz parte do pedido que o presidente americano fez para que forneça "informação constante e de alto nível" sobre a evolução da situação no Iraque. Serve ainda para mostrar aos iraquianos que o país continua no foco do governo Obama, apesar da retirada das tropas e do esforço renovado no Afeganistão --pela primeira vez, os gastos previstos em orçamento serão maiores para a guerra afegã do que para o Iraque.
Em Bagdá, Biden deve encontrar o presidente iraquiano, Jalal Talabani; o primeiro-ministro do país, Nouri Al Maliki; o presidente do Conselho de Representantes, Ayad Al Samarrai; além de outros membros do alto escalão da política local.
O governo do Iraque espera que os EUA tenham sugestões de como lidar com a tensão com a Síria, que o premiê iraquiano acusou de proteger apoiadores de Saddam Hussein procurados em recentes atentados.
Os líderes iraquianos querem ainda discutir os preparativos para as eleições nacionais de janeiro e a violência persistente no norte do país, afirmou um membro do governo iraquiano, em condição de anonimato.
O vice-presidente dos EUA também terá reuniões de trabalho com representantes das tropas americanas no Iraque e da missão das Nações Unidas.
Com Efe e France Presse
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